quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Menina mulher



Outro dia ainda a menina brincava na rua com os colegas.

Uma rua tranquila.

As pessoas conversavam em frente ao portão.

Meninos andavam de bicicleta com as meninas na garupa.

Jovens curtiam os bailinhos, aos domingos, que eram feitos na casa de alguém da turma.

As mães cuidavam do marido, dos filhos e da casa. Algumas costuravam e faziam as roupas para a família e para os vizinhos.

Os pais chegavam cansados do trabalho e muitas vezes não tinham tempo para dar atenção aos filhos.

Alguns pais encontravam tempo para beber uma cachaça com os amigos no bar da esquina.

Na rádio, as músicas mais tocadas eram:

  • Roberto Carlos – Detalhes.
  • Elis Regina – O Bêbado e A Equilibrista.
  • Roberto Carlos – Amigo.
  • Paulinho da Viola – Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida.
  • Luiz Melodia – Juventude Transviada.
  • Roberto Carlos – Outra Vez.
  • Clara Nunes – Ilu Ayê
  • Benito di Paula – Retalhos de Cetim


A menina cresceu lendo fotonovelas e romances.

As paqueras em frente ao portão da escola eram comuns.

No salão paroquial aconteciam bailes nos finais de semana.

A menina gostava de usar shorts curto e blusa frente única.

Alguns professores fizeram o coração da menina bater mais forte. Paixonite normal da idade.

A menina ansiava pelos dezoito anos, pela independência. Queria trabalhar e ter seu próprio dinheiro. Queria poder comprar o que quisesse.

Mas, de repente, como na música infantil, o tempo passou a correr, a correr, a correr e a menina virou mulher, esposa e mãe. Começou a trabalhar e a ter responsabilidade.

O ponteiro do relógio parece que foi acelerado.

A mulher que ontem era uma menina se olha no espelho e vê no rosto as linhas de expressão cada vez mais acentuadas.

Agora a menina mulher além de esposa e mãe, também é avó.

Uma benção, pois com a neta a menina adormecida desperta no corpo da mulher. Ela busca as brincadeiras do passado para brincar com a neta.

Outro dia a menina moça esperava ansiosamente completar dezoito anos de vida.

Hoje a menina mulher é grata pelos sessenta anos completados no dia 26/12.

Nesses sessenta anos muitas coisas aconteceram, coisas boas e ruins como acontecem com todas as pessoas.

A menina mulher continua gostando de ler romances cheios de clichês.

E o tempo passou a correr, a correr, a correr, e o tempo passou a correr, a correr.

Hoje a rua não é mais tranquila.

Não há mais segurança para as crianças brincarem livremente por aí.

Muitos jovens se tornam pais muito cedo.

Na televisão as notícias ruins são manchetes diariamente.

As redes sociais ganharam espaço.

Há pouca comunicação entre as pessoas.

Livros físicos perderam a vez para os digitais.

Sentimentos como a empatia e o amor estão escassos.

A menina mulher é esperançosa. No novo ano que está por vir o mundo será bem melhor. Ela acredita e você?

PS: A você que está lendo este texto, um 2020 repleto de coisas boas! Deus o (a) abençoe! 


Um abraço,

Cidália.



quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Anunciando o Natal






O dia amanheceu ensolarado. Perfeito para sair de casa, passear, ver gente. Um sábado com grandes perspectivas.

A noite, a praça da cidade reúne uma multidão para a inauguração das luzes de Natal. A rua principal foi fechada para o trânsito de automóveis.

Um casal que não está acostumado a sair a noite resolve prestigiar o evento. No caminho o casal vê pessoas que vão e voltam da praça onde está acontecendo o show. Muitos preferem ficar na outra praça onde tem menos gente. Essa praça está bem enfeitada também.

Jovens transitam com garrafa de bebida ou carregam um cooler. 

Mulheres seguram a lata de cerveja enquanto assistem o espetáculo.

Crianças brincam no pula-pula sob a supervisão dos pais.

As autoridades sobem ao palco para saudar os espectadores.

Músicas natalinas são tocadas.

As luzes são anunciadas.

A praça fica toda iluminada.

Os celulares registram o momento.

Casais enamorados aproveitam a bela noite.

Na outra praça, as luzes encantam os olhos de quem está ali.

Muitas fotos são tiradas.

Para os jovens a programação continua noite adentro.

A cidade luz aguarda a chegada do Natal.

Em algum lugar da cidade algumas pessoas dormem e sonham com um mundo melhor, um mundo sem maldades, repleto de amor. Um mundo como nos filmes natalinos. Um mundo onde a magia predomine.

PS: Que o verdadeiro sentido do Natal seja lembrado! 


Natal Todo Dia


Um clima de sonho se espalha no ar
Pessoas se olham com brilho no olhar
A gente já sente chegando o Natal
É tempo de amor, todo mundo é igual

Os velhos amigos irão se abraçar
Os desconhecidos irão se falar
E quem for criança vai olhar pro céu
Fazendo pedido pro velho Noel

Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia

Um jeito mais manso de ser e falar
Mais calma, mais tempo pra gente se dar
Me diz porque só no Natal é assim
Que bom se ele nunca tivesse mais fim

Que o Natal comece no seu coração
Que seja pra todos, sem ter distinção
Um gesto, um sorriso, um abraço, o que for
O melhor presente é sempre o amor




Desejo a todos um FELIZ NATAL e um NOVO ANO repleto de saúde e realizações! 



Um abraço,

Cidália.










































domingo, 1 de dezembro de 2019

Aniversário do BLOG


O mês de novembro chegou ao fim e só agora me dei conta que o Blog Contos da Cabana já tem quatro anos de existência.

Para ser mais precisa foi no segundo semestre de 2015 que comecei a escrever pequenos textos, alguns, minúsculos em outra plataforma, incentivada pelo meu filho e por minha irmã (leitora assídua). No mês de outubro do mesmo ano, mudei para o Blogger, onde estou até hoje.

Muitos que passaram por aqui desde então devem ter notado que o layout é o mesmo. Até cheguei a pensar em mudar, mas acabei deixando-o como no início.

Este ano fiz uma pausa por motivos pessoais, daí acabaram me tirando de alguns grupos de interação.

Talvez, devido a essa parada, houve um bloqueio e as palavras se perderam na minha memória. Tentei escrever um livro para publicar na Amazon, que está inacabado até não sei quando. Procurei seguir a sugestão de um colega, escolhi alguns contos para criar um livro, porém, abandonei o projeto.

Voltei a escrever esporadicamente os textos reflexivos e outros pessoais. Mantenho a página e o grupo criado pela minha irmã para divulgação das postagens.

Como o ano está acabando, vou deixar para tentar colocar em prática o projeto do livro de fevereiro em diante.

Enquanto isso, vou ler e assistir algumas séries.

Quem sabe no ano que vem a inspiração volte com tudo.

Sinto saudades das interações onde eu participava toda semana e às vezes me pergunto por onde andam determinados blogueiros.

Espero que eles continuem com seu trabalho de levar informações, entretenimento e incentivo à leitura.

Gosto muito de acompanhar a novela da sete (19:30h) porque muito autores são citados. Trechos de livros são lidos. Há um grande incentivo, principalmente, aos poetas.

Desejo de coração que as pessoas sintam prazer na leitura, que leiam para uma criança ou para si. 

No início da semana passada, recebi um convite que me deixou emocionada. A coordenadora da escola onde trabalhei por muitos anos me convidou para o evento, "Noite de Autógrafos," dos alunos. 



Fiz uma biografia curta como ela pediu e como não tenho nada impresso, enviei a ela alguns links que ela gentilmente ficou de imprimir. Foi uma honra participar do encerramento de um projeto muito bacana (Estante Mágica), onde os alunos de três turmas receberam seu livro publicado. 



O evento contou também com a presença de mais dois convidados, escritores do município. 


Comentei com a coordenadora que os alunos estão melhores que eu, pois têm livros publicados. Acredito que muitos desses alunos poderão ser grandes escritores no futuro se forem determinados e focados em seu objetivo.

Quanto a mim enquanto não realizo meu sonho de publicar um livro vou me realizando através do Blog. 


Obrigada pela visita,
Cidália.



domingo, 24 de novembro de 2019

À espera



Caminhando lentamente com o apoio de uma bengala, ela consegue chegar até o portão.

Ali, ela fica durante algumas horas esperando ver alguém conhecido. Faz muito tempo que não conversa com ninguém a não ser os membros da família. 

O coque, na cabeça, feito por uma das filhas, talvez. A bolsa, vazia, dependurada no braço. A vontade de sair caminhando, pela rua, para ver gente e jogar conversa fora era grande. 

Um ventinho gelado a faz tremer e ela pega o casaco que estava no canto do portão. Ela não lembra quando o colocou ali. Nem sabe se aquele casaco era seu ou de alguém que o deixou por algum motivo.

Ela sente falta das amigas que sumiram. Não sabe por que a abandonaram. Quem sabe na última visita ela tenha ficado de boca fechada e isso as afastou. Será que pensaram que ela não queria mais recebê-las? Naquele dia, ela não estava se sentindo bem, estava muito distraída.

Enquanto ela deixa a mente vagar continua ali encostada no portão até que passa uma conhecida. Ela a aborda e aproveita para conversar um pouco. Precisa desabafar.

As duas ficam horas ali, em pé, uma do lado de dentro e a outra do lado de fora do portão.
Como ela estava precisando daquilo! Há muito tempo não conversava daquela maneira. Ela nem se importa com as dores nas pernas.

Depois de algum tempo a conhecida vai embora, ela dá meia volta e caminha lentamente para dentro de casa. 

As pernas cansadas precisam de repouso. Ela sobe com dificuldade os poucos degraus que a separam da sala. Chega ao sofá e desaba. Fica ali sentada lembrando das suas saídas do passado.

Sim, num passado, agora distante, ela gostava de sair para ir ao mercado, ao salão de cabeleireira ou às lojas para comprar algo. Cumprimentava as pessoas que encontrava e às vezes parava para conversar com elas.

Nesse mesmo passado ela participava de encontros com o pessoal da terceira idade e chegara a paquerar. Era uma turma animada que gostava de dançar e viajar.

Ela nunca mais tivera contato com qualquer uma daquelas pessoas. Não tinha ideia do que havia acontecido com aquela gente tão animada. Será que eles também estavam impossibilitados de sair de casa, assim como ela?

O final do ano se aproxima e ela nem se dá conta que em breve será natal novamente e que um novo ano está para chegar. Ela nem sequer imagina que a cidade já começa a ser enfeitada. Ou que há uma programação para o final do ano.

Para ela todos os dias são iguais. A diferença é que em alguns dias ela fica inerte no sofá, olhando para a TV sem prestar atenção na programação, com a cabeça vazia, e em outros dias sente muita saudade da mulher que foi um dia. Lembra das amigas e de tudo que ficou no passado.

Os momentos de lucidez estão ficando cada vez mais raros. Mas, nesses momentos as amigas não saem da sua mente. Quem sabe elas deixaram de visitá-la porque ficaram entristecidas com a sua debilitação.

E as vizinhas por onde andam? Será que a família proibiu as visitas? Ela espera que qualquer dia desses, num desses dias em que a memória esteja ativa, suas amigas apareçam. É triste sentir que a memória está ficando cada vez mais esquecida e mais triste, ainda, se sentir esquecida, abandonada.

Petição por Presença: (Texto retirado da internet)

APENAS ESTEJA AQUI COMIGO.

Assinado: A Lua. As estrelas. O verão. Sua xícara de café ainda quente. Sua filha. Seu filho. Seu amor. Seu coração. A grama verde. As flores selvagens. As águas em que você tanto quer nadar. A cor amarela. A cor azul. Seu poema favorito. Seu cobertor favorito. O vento no seu cabelo. As ondas do mar. O ar da montanha. Seu pai. Sua mãe. A chuva. O cone de sorvete. A manteiga derretendo com alho na frigideira. O atendente da mercearia com olhos tristes e gentis. Cartões postais esperando para serem enviados. O esquilo da cidade. O esquilo do país. Júpiter. O álbum de fotos. O rosário da sua avó. Sua música favorita. Papel e caneta. Seu melhor amigo. O dinheiro na sua carteira. O garfo na sua mão. Pincéis e tintas. A postura do cachorro. A cor turquesa. O quase invisível tom de rosa. Deus. O horizonte. A terra sob seus pés. Seu projeto de paixão. A sombra de uma árvore gigante. Este momento, aqui e agora. Seus ossos. Sua gargalhada de doer. Sua respiração. Sua respiração. Sua respiração.


PS: Ilustração do meu sobrinho Marcos Wagner.

Grata pela visita,

Cidália.

domingo, 10 de novembro de 2019

Alimentação x Saúde



Recentemente fiz um curso online sobre os segredos da longevidade. Em apenas 4 aulas pude aprender muita coisa.

“É possível reverter o envelhecimento não importa a idade.” (Flávio Passos)

Para isso acontecer a qualidade de vida é fundamental; o estilo de vida faz muita diferença.

Estamos cansados de ouvir sobre a relação da alimentação com a saúde, como diz o ditado, o peixe morre pela boca.

Porém, segundo o palestrante o ser humano não pensa na saúde como projeto a longo prazo, só se dá conta quando a perde ou quando surgem alguns sintomas.

As doenças crônicas aumentaram consideravelmente, mas poderiam ser evitadas.

Devemos ter consciência na escolha dos alimentos (bons nutrientes, boa qualidade).

“Faça do seu alimento o seu remédio.” (Flávio Passos)

“É possível reverter as doenças crônicas fazendo a escolha certa dos alimentos e ainda desacelerar a velhice.” (Flávio Passos)

“Cuidar do corpo é como cuidar de um jardim. (Flávio Passos)

“Açúcar em excesso enfraquece, engorda, prepara o terreno para o surgimento de doenças graves; acelera o envelhecimento das células e dos tecidos do corpo.” (Flávio Passos)

Outro dia encontrei uma senhora no sacolão que contou que a diabetes dela chegou a 500. Ela estava comprando batata doce porque lhe disseram que faz bem. Espero que ela se cuide.

Eu já havia tirado o açúcar do café há um bom tempo, agora só falta diminuir o doce (numa festa meus olhos vão direto para os docinhos). Em casa estou me policiando, pois a cada colherada de açúcar novas rugas surgem.

Em contrapartida refleti sobre a dificuldade que temos em seguir uma alimentação saudável. Para conseguirmos uma verdura fresca, por exemplo, temos que ter uma horta em casa.

Os produtos orgânicos são muito caros e difíceis de serem encontrados numa cidade pequena. Ingredientes usados em determinadas receitas não fazem parte da nossa lista.

Os suplementos indicados têm um preço inacessível, pois de acordo com a recomendação devem fazer parte da rotina.

Após assistir as aulas comecei a pesquisar sobre os alimentos e a procurar receitas saudáveis e fáceis para fazer. Farei o que estiver ao meu alcance para estar bem comigo mesma. Cada um sabe o que é melhor para si.

PS: Já me inscrevi para fazer outro curso online na terça-feira.


Grata pela visita,

Cidália.


domingo, 20 de outubro de 2019

Ler para refletir




As mensagens reflexivas estão por aí, em sites na internet ou em letras de músicas. Tenho um sobrinho que gosta de compartilhá-las na sua rede social. Acredito que muitas pessoas as curtem sem lê-las. Tenho reparado nas postagens das lembranças que alguns amigos as curtem sem notar que é algo que já passou há muito tempo.


Já ouvi muita gente dizer que não gosta de ler ou que tem preguiça. É uma pena!


Um post chamou a minha atenção, outro dia. A questão da interpretação do texto. Cada leitor interpreta ao seu bel prazer dependendo da situação. Isso acontece devido a falta de leitura.

Pedi autorização ao meu sobrinho para que eu pudesse compartilhá-las aqui no blog. Sei que por aqui passam bons leitores, que notam até uma virgula no lugar errado. Como seria bom se as pessoas, em geral, tivessem o hábito da leitura.

As mensagens significativas nos mostram que a vida sem Deus, sem família e sem amigos perde a graça. Fica sem cor.

Nada é mais gratificante do que viver aproveitando cada manhã que recebemos de presente.


Uma coisa que eu aprendi com o tempo é que ele passa rápido demais. Um dia todos mudam e nem sempre aquele que se diz "eu sou melhor, tenho um bom cargo" continuará na mesma posição. Tudo vai mudar, tudo pode trocar de lugar. Quando menos esperamos, podemos perder o cargo e as pessoas mais importantes das nossas vidas, sem termos dado a elas o devido valor.

Deus usa a solidão para ensinar a convivência. Usa a raiva para mostrar o infinito valor da paz. Usa o tédio para ressaltar a importância da aventura e do abandono. Deus usa o silêncio para ensinar sobre a responsabilidade das palavras. Usa o cansaço para que se possa compreender o valor do despertar. Usa a doença para ressaltar a benção da saúde. Deus usa o fogo para ensinar sobre a água. Usa a terra para que se compreenda o valor do ar. Usa a morte para mostrar a importância da vida.

A idade nos traz as rugas, o olhar embaçado e sinais de cansaço. Em compensação, a sabedoria aliada ao conhecimento nos proporciona um outro tipo de emoção. O amadurecimento pela vivência é superior às marcas secundárias. O que antes me incomodava, hoje é apenas um detalhe, algo irrelevante, que não agrega e não faz falta. Seguir adiante com uma paz interior é exatamente o que estou sentindo neste instante.

Não existe coisa melhor no mundo do que viver curtindo a vida. Não podemos esquecer que ela passa rápido e daqui não levaremos nada, a não ser toda a experiência e as amizades.

Não espere das pessoas verdade, educação. humildade e simpatia.  Siga seu caminho sendo verdadeiro, educado, humilde e simpático, para as pessoas de mentira, àquelas que valorizam o dinheiro, o poder e não o caráter. Você pode ser um babaca para essa gente, porém, para os que são verdadeiros será importante.  As pessoas do bem-estarão sempre ao seu lado nos erros e acertos, torcendo por você.

A vida é curta, porém as dores, muitas vezes, parecem ser intermináveis. Veja como a vida lhe é generosa, sempre lhe dá mais uma chance de recomeçar depois que tudo passa.

Várias piadas perderam a graça, amizades que eram importantes se foram, rotinas foram quebradas, conquistas esquecidas. As experiências da vida vêm para nos mostrar que, no final, tudo passa, só restarão as lembranças.

Apagaram tudo, pintaram tudo de cinza.
A palavra no muro ficou coberta de tinta.
Só ficou no muro tristeza e tinta fresca.
Nós que passamos apressados pelas ruas da cidade merecemos ler as letras e as palavras de gentileza. O mundo é uma escola e a vida é um circo. O amor é a palavra que liberta, já dizia o profeta.


Hei, você que tem de 8 a 80 anos não fique aí perdido como ave sem destino. Pouco importa a ousadia dos seus planos, eles podem vir da vivência de um ancião ou da inocência de um menino. O importante é você crer na juventude que existe dentro de você.
Escreva sua história pelas suas próprias mãos.

O caminho pode ser complicado, mas tudo depende da sua vontade de caminhar e vencer qualquer obstáculo.


Cuidado para que seus pensamentos não virem julgamentos. Isso pode condená-lo a uma vida vazia, isenta de humildade.

 Costumamos dizer que amigos de verdade são os que estão ao seu lado em momentos difíceis... Mas não! Amigos verdadeiros são os que suportam a tua felicidade! Porque em um momento difícil qualquer um se aproxima de você, mas os falsos amigo jamais suportaria a sua felicidade!


O medo paralisa as pessoas diante de um muro construído por seus próprios traumas e decepções. E, somente aqueles que com coragem derrubam esse muro e passam para o outro lado descobrem que, o medo muitas vezes escraviza, paralisa ou diminui os desejos verdadeiros e puros, roubando uma vida de grandes realizações!!!O medo derrota mais pessoas que qualquer outra coisa!







PS: Colaboração do meu sobrinho Marcos Wagner.


 Obrigada pela visita,

Cidália.

domingo, 6 de outubro de 2019

Colecionando abraços





COLECIONANDO ABRAÇOS                             

Cada abraço bem apertado,
Bem agarrado,
É uma grande emoção,
Que inunda minha alma,
E transborda em meu coração.
Demonstração de carinho,
Mais pura e sincera não há.
No silêncio de cada abraço,
No sorriso estampado no rosto,
Ou na pureza do olhar.
É tão sublime o amor,
Que dispensa as palavras,
Em cada encontro ou despedida.



Há demonstração de amor maior que esta? Cada vez que nos encontramos a alegria transparece em seu rosto. Como se ela dissesse: - oba, a vovó chegou! Ela demonstra o carinho que sente por mim com seus abraços. Meu coração se enche de felicidade. 

Aproveitamos bem o tempo quando estamos juntas. Até mesmo uma caixa vazia me inspira a inventar uma brincadeira.

"O que tem dentro da caixinha?
O coração da vovó e o coração da netinha. (com gestos que ela imita direitinho)."

O vovô também participa de algumas brincadeiras.




As despedidas são sempre difíceis. Numa das vezes ela me acompanhou enquanto eu me trocava e arrumava a mala. Pegou a sua mochila, talvez quisesse nos acompanhar. Ficou na porta com a mãe nos olhando ao entrarmos no elevador. 

Deve ter pensado:  - não vão me levar? 

Antes de sair eu disse a ela que quando tivesse mais idade ela viria passar as férias comigo.

Trechos de músicas que cantei baixinho para ela no início deste mês. 

Um dia gatinha manhosa
Eu prendo você
No meu coração
Quero ver você
Fazer manha então
Presa no meu coração
Quero ver você...


Amanhã de manhã
Vou pedir o café para nós duas
Te fazer um carinho e depois
Te envolver em meus braços

Pensei neste post porque vem aí mais um dia da criança. Então, por que não falar um pouco sobre a minha princesa e o amor que nos une?

Obrigada pela visita, um abraço!

Cidália,