Chegando na delegacia encontrei meus “amigos”. A testemunha que havia anotado a placa do carro contou que viu uns cinco rapazes entrando num automóvel. Quando ele viu o homem ensanguentado e sem vida no chão, chamou a polícia. Foi fácil chegarem até mim. Um dos meus companheiros me entregou.
Naquele momento percebi que eu não tinha mais saída. Mesmo que continuasse com a boca fechada, o fato de estar fugindo agravava a situação.
Os olhares se voltaram na minha direção. Dedos me apontavam. Me tornei o centro das atenções. Eu, que sabia esconder tão bem meus atos. Eu, que mentia com naturalidade. Eu, que omitia a verdade quando era conveniente.
Abaixei a cabeça e segui os policiais. Como seria dali em diante para mim? Nuvens escuras pairavam sobre meu futuro. Meus dias seriam nublados. Algum dia o sol seria contemplado novamente por mim?
Mais uma vez
lá estávamos eu e meus “amigos” numa delegacia. Só que dessa vez não era só por causa de um roubo e sim por um assalto seguido de assassinato. A queixa não poderia ser retirada. Minha família já tinha sido
notificada.
Quem apareceu foi a minha irmã. Não consegui encará-la.
- O Zequinha
ligou para um advogado amigo dele, logo ele estará aqui.
A voz ficou
enroscada na minha garganta. Na verdade, nem sabia o que falar para a Isabel.
Com o canto
dos olhos vi que meus “amigos” estavam sozinhos. Esperavam por alguém da
família.
Eu pouco
sabia sobre a família de cada um. Quando estávamos juntos os assuntos eram outros. Sei que dos quatro, apenas um tinha pai, o
dono do Fusca que estava conosco durante o crime.
Pensei em
cada membro das nossas famílias. De repente comecei a me preocupar com cada um
deles. Meu pai que já não era mais o mesmo homem depois do infarto. Minha mãe que sempre me defendia, meus irmãos que um dia sentiram orgulho de mim e meus sobrinhos que teriam um tio assassino. Como seria dali em diante para eles?
Por que
essas preocupações não apareceram antes que eu cometesse aquele ato insano?
Agi por
minha conta e risco. Teria que arcar com as consequências, assim como meus
“amigos”.
Todos éramos maiores de idade. Teríamos que responder pelas nossas
ações. Nossas famílias teriam que suportar o vexame, encarar a realidade.
- Diogo, não
sei se o papai vai suportar esse sofrimento. A mamãe é mais forte do que ele,
apesar de andar deprimida desde a época do roubo do restaurante do titio. - Parece que a Isabel leu meus pensamentos.
Enquanto eu
ouvia minha irmã, as lágrimas brotaram nos meus olhos. Tentei disfarçá-las.
- Posso
sentir que você está arrependido do que fez, meu irmão, vou fazer o que puder
para ajudá-lo.
Estava
admirado com a atitude da Isabel. Mesmo eu tendo feito o que fiz, ela não me
virou as costas.
Nem ela e nem o meu irmão. Ambos estavam me ajudando naquele momento,
quando poderiam ter me abandonado à própria sorte.
- Sabe,
Diogo, talvez eu e o Zequinha tenhamos uma parcela de culpa nisso tudo.
Deixamos que a mamãe passasse a mão na sua cabeça todas as vezes que você
aprontou.
Naquele
momento eu nem sabia o que dizer a ela. A vergonha de repente se apossou de
mim. Ali, diante da minha irmã mais velha eu me sentia um moleque sem juízo. Merecia aquele sermão.
Esperava que
meu irmão não aparecesse. Como iria olhar nos seus olhos?
O advogado
chegou sozinho, ainda bem, e foi cuidar do caso. A partir daquele momento eu e
meus “amigos” seríamos transferidos para uma penitenciária no município
vizinho.
Isabel se
despediu de mim com um longo abraço. Não havia palavras para serem trocadas.
Nem um até breve. Ela segurou o choro e eu também. Nenhuma lágrima me livraria
da culpa.
Tempos
depois fiquei sabendo, pelo advogado, que a família do homem assassinado por
mim e pelos meus “amigos” clamava por justiça. Era um direito da família.
Aquele pobre homem teve um grande azar ao atravessar o nosso caminho naquela noite fatídica. Tudo poderia ser diferente se ele não tivesse cruzado conosco.
Alguns dos
meus vizinhos mais próximos foram chamados para falarem o que sabiam sobre mim.
Até a
Edileusa, minha ex namorada teve que comparecer à audiência. O olhar que ela me deu cravou uma espada no meu coração. Era um olhar de pena. Ela respondeu todas as perguntas como se falasse de um estranho.
Ao sair da sala ela não me olhou mais. Eu fazia parte do seu passado, uma fase que ela já tinha esquecido. Eu era uma página virada. Ainda bem que sua vida não estava mais entrelaçada à minha.
Aquele foi o primeiro pior dia de muitos que viriam pela frente. Um dia de muita tristeza, quando cada uma das pessoas teve que me apontar entre os “amigos”,
estávamos algemados um ao outro. Juro que vi lágrimas brotadas em alguns olhos. Olhos de pessoas que me conheciam desde pequeno. Pessoas que não imaginavam que eu estava metido naquela "vida".
A falta da
droga estava afetando a minha mente. Eu estava muito emotivo. O que eu estava
passando na prisão me fazia sentir, cada vez mais, um ser desprezível.
Com quem eu
podia reclamar? Afinal, estava pagando pelo erro que cometi. De filho amado e mimado eu passara a um vil assassino, odiado e maltratado. Percebi em cada olhar dirigido a mim e aos companheiros um misto de pena, desprezo e decepção.
Eu não podia me comunicar com aquelas pessoas. Gostaria de poder falar a elas que eu estava pagando pelo meu crime. Que deixei para trás uma vida confortável, uma família que me amava, para viver no inferno.
Eu não tinha motivo para ser um adolescente revoltado. Tarde demais, percebi que os cuidados que a minha mãe tinha comigo eram os mesmos que todas as mães têm com seus filhos.
Se eu tivesse compreendido que meu pai me amava à sua maneira, quem sabe não teria cometido tantas tolices.
As lembranças da minha casa, do meu quarto, da comida feita com amor pela mamãe, do almoço em família aos domingos e até mesmo dos cuidados excessivos da minha mãe, corroíam a minha alma.
Dia e noite
eu pensava nos meus pais e nos meus irmãos. Como eles estavam? Teriam superado a vergonha, a decepção? A saudade habitava meu coração e aumentava a cada dor infringida ao meu corpo.
Ah, se eu pudesse voltar no tempo para poder sentir o abraço carinhoso da mamãe e o aconchego do meu lar!
O dia chegou ao fim e tivemos que voltar para a penitenciária. Cada um de nós foi para a sua cela. Trocamos um adeus sem palavras, somente com uma troca de olhares. Iríamos aguardar o julgamento.
No dia em que usando um capuz sobre a cabeça assaltamos e matamos um pai de família acabamos, também, com a nossa vida.
Continua....
Sua visita me deixa muito feliz, obrigada!
Abraços,
Cidália.
É quando não se tem mais que sentimos falta. Agora que ele já não tem mais o aconchego do lar é que dá valor à tudo que tinha. Está pagando por seus atos insanos.
ResponderExcluirMuito obrigada, Patrícia, pelo comentário!!
ExcluirBeijos.
É quando chega o arrependimento ai é tarde demais agora Diogo e seus amigos vão pagar por tudo , eu tenho pena dos familiares inclusive a família do motorista que foi morto a paulada que Deus tenha piedade de todos Diogo vai ter muito tempo para pensar no que fez
ResponderExcluirMuito obrigada, Cleuza, pelo comentário!!
ExcluirBeijos.
Muito impactante a história Cidália. O que me faz refletir é que só na cadeia é que começou a pensar na familia, a ponderar muitas coisas né? Uma pena que isso nao estivesse sido refletido antes, pois com certeza o impediria de fazer muita coisa errada.Já quero saber o que vai acontecer!
ResponderExcluirObrigada, Vany, pelo comentário!! Pois é, nem fale!
ExcluirBeijos.
Oi Cidália.
ResponderExcluirA história está com o tema bem forte, isso desperta muita atenção. Principalmente quando sabemos que muitos jovens vivem nessa situação, escondendo tão bem seus atos. Faz refletir muito quando leio os capítulos, você está de parabéns.
Bjos
https://historiasexistemparaseremcontadas.blogspot.com.br/
Oi Kênia,
ExcluirMuito obrigada pelo comentário carinhoso!
Beijos.
Olá, como vai? Sua história está bem interessante, forte, que nos prende para saber o que irá acontecer a seguir. Ela nos faz refletir sobre nossa família, o que acontece em nossas casas e a olhar com mais atenção para nossos filhos, o que fazem. Parabéns pela história. Abraços
ResponderExcluirOlá, Beatriz, tudo bem!! Muito obrigada pelo comentário motivador!!
ExcluirBeijos.
Uma história triste muitas pessoas infelizmente só se lembra da família quando estão em uma situação ruim, aí vem o arrependimento, muitas pessoas passam por isso, e o arrependimento faz a a pessoa refletir sobre a situação, como sempre um capítulo fascinante, bjs.
ResponderExcluirPois é, Lucimar, parece que o arrependimento chegou tarde para o Diogo. Muito obrigada pelo comentário!
ExcluirBeijos.
É mesmo uma história triste, porém condizente com a realidade que muitos vivem, principalmente jovens que se entregam ao mundo da criminalidade e depois se arrependem amargamente, ao passo que deveriam ter, desde o início, previsto a decepção.
ResponderExcluirMal posso esperar pelo desenrolar!
Abraços 😊
Oba, que bom que você está gostando da história, Amilton, mesmo sendo uma história triste! Obrigada pelo comentário!!
ExcluirAbraços.
Ual, Cidália! Uma história e tanto. Muito bem escrita e costurada, sem contar na mensagem que passa. Me manteve presa a cada linha. Você escreve muito bem, parabéns! Comecei a seguir o blog e vou ficar de olho para não perder a continuação.
ResponderExcluirBeijos
Olá Mariana, você não imagina como seu comentário me alegrou!! Muito obrigada pelo incentivo!
ExcluirBeijos.
Quero a continuação do que está por vir, estou bem curiosa. É muito triste perceber como podemos seguir caminhos e ter escolhas tão ruins que afetam profundamente não só as nossas vidas, mas a de quem amamos. Estou gostando muito de Arrependimento!
ResponderExcluirSeu comentário me deixou muito feliz, Daiana! Obrigada pelas palavras motivadoras!!
ExcluirBeijos.
Essa historia está cada dia melhor, não tenho perdido nenhum capitulo.
ResponderExcluirSenti mais pena da família do que do Diogo, já quero saber o final da historia.
Bjinhos,
www.prosaamiga.com.br
Obrigada, Marisa, pelo apoio e carinho! Seu comentário incentivador me deixa feliz!!
ExcluirBeijinhos.
Olá adorei conhecer um pouco da história, confesso que fiquei curiosa com a continuação, se tem uma coisa que precisamos aprender é sobre a questão de se arrepender de nossos atos, beijos!
ResponderExcluirQue bom que você gostou da história, muito obrigada pelo comentário!! Verdade!
ExcluirBeijos.
O arrependimento em si é muito ruim. porque é o sentimento resultado de algo de errado que fizemos (ou não fizemos) e que não se pode mudar, não podemos voltar atrás, e isso corroi a alma.
ResponderExcluirÉ verdade, Mary, o ideal seria a pessoa não ter do que se arrepender. Obrigada pelo comentário!
ExcluirBeijos.
GEnte, que triste! Seria tão bom se esse texto fosse lido por muitas pessoas e as ajudassem a repensar suas atitudes que podem acabar tão mal assim!
ResponderExcluirAções que não podem ser desfeitas, vidas perdidas que não podem mais ser encontrada.
Muito obrigada, Sara, pelo comentário, amei a sua opinião!!
ExcluirBeijos.
olá , tudo bem ? Muitas famílias vivem os dois lado dessa história e o arrependimento de um não cura a ferida do outro . Ótima reflexão podemos escolher o nosso caminho antes do ato que nos leva ao arrependimento. Ansiosa por mais um capitulo.
ResponderExcluirOlá, Márcia, tudo bem! Pois é, concordo com você. Muito obrigada pelo comentário e apoio!!
ExcluirBeijos.
Nossa que história forte, estou adorando acompanhar. Já estou ansiosa para saber do final.
ResponderExcluir#curiosa
Bjcas
www.estou-crescendo.com
Oba, que boa notícia, Shairane!! Obrigada pelo comentário!
ExcluirBeijocas.
Olá, sabe o que mais me chamou a atenção neste capítulo, é a história do criminoso por ele mesmo. A geste se esquece que ali tem uma pessoa com sentimentos, algumas vezes arrependido pelo que fez, por outro lado a dor da outra família. É polêmico. adorei.
ResponderExcluirOlá, Meirilene, fico muito feliz sabendo que você gostou do capítulo!! Obrigada pelo comentário!
ExcluirBeijos.
Fiquei surpreendida com a atitude da irmã, sobre as palavras que conforto que ela proferiu, apesar de duras, sentiu-se a compaixão. É realmente uma pena que isso tenha ocorrido, que a personagem tenha seguido tal caminho que levou a esse evento trágico, mas paga pelos erros e é bom ler essa reflexão por parte dele e toda essa valorização da família (uma importante lição!) =)
ResponderExcluirMuito obrigada, Sara, pelo comentário! Gostei bastante da sua opinião!!
ExcluirBeijos.
Oi Cidália, bacana seu conto! Achei interessante o protagonista ter cometido um crime e vc desenvolver a história pelo ponto de vista dele! Muito bem escrito!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Olá, Mi, que bom que você gostou!! Obrigada pelo comentário e elogio!
ExcluirBeijos
Olá!
ResponderExcluirInfelizmente, essa história se repete muito hoje em dia. Gostei muito dessa narrativa, ainda mais por você ter contado sob a visão do personagem que praticou o ato. Não tem coisa pior do que se arrepender de um erro do passado.
Abraço!
Olá, Sávio!
ExcluirMuito obrigada pelo comentário, fico contente sabendo que você gostou da narrativa!!
Abraço!
Estou adorando acompanhar cada post deste conto, e ficando muito surpresa e ansiosa com esta história!
ResponderExcluirwww.aromadecachos.com.br
Que bom, Mari, obrigada pelo comentário e apoio!!
ExcluirBeijos.
Oi, Cidália
ResponderExcluirO resultado só poderia ser esse, né? Prisão. Embora muitos casos ficam sem solução ou culpados. É uma pena que os jovens acabam indo por esse caminho por causa das drogas, mesmo não sendo pessoas más.
Continue escrevendo, você escreve muito bem!
Olá, Letícia! Pois é!!
ExcluirSeu comentário motivador me deixou muito feliz, obrigada pelo apoio!
Beijos.
Oiee ^^
ResponderExcluirA gente colhe o que planta, não é mesmo? Apesar de que não sei se isso acaba acontecendo com todo mundo, sabemos que muitas pessoas acabam sendo presas mesmo sendo inocentes, e acabam passando a vida toda num lugar onde não mereciam estar, maaaaaaaaas...
Gostei muito deste capítulo!
MilkMilks ♥
Oie, Dryh!
ExcluirSim, com certeza!! Verdade!
Obrigada pelo comentário, fico feliz sabendo que este capítulo te agradou!!
Beijos.
Que trama... Diogo só está colhendo o que plantou e uma pena que o arrependimento só tenha batido agora, depois das últimas consequências. Mas vamos ver o que a história reserva a ele e seu familiares.
ResponderExcluirAbraços.
https://cabinedeleitura0.blogspot.com.br/
Sim, é verdade!!
ExcluirAguarde o próximo capítulo...
Obrigada, beijos.
Eita que essa história tá ficando cada vez mais tensa. Tô adorando!
ResponderExcluirOba!! Obrigada pelo comentário!
ExcluirBeijos
Que história completamente tocante, e realmente pois e notório a forma como muitos jovens tem tomado a mesma decisão, fazendo uma escolha, na qual a responsabilidade que vem juntamente com essas atitudes muitas vezes não e legal, muito pelo contrário. Mesmo que talvez seja tarde o arrependimento muitas vezes nos leva a um caminho diferente. Espero que essa história tenha uma revira volta.
ResponderExcluirVENHAM PARTICIPAR DO SORTEIO: kit da Tag Livros de fevereiro, O alforje, Bahiyyih Nakhjavani
http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/
Muito obrigada, Lana, pelo comentário e depoimento!! Fico contente sabendo que você gostou da história!!
ExcluirBeijos
Que história legal! Escrever é tão bom né? Gostei tanto que já vou procurar outros textos por aqui para ler.
ResponderExcluirBeijinhos. Versos da Alma
Obrigada, Laura!! Sim, eu gosto muito de escrever. Oba, que boa notícia!
ExcluirBeijinhos.
Nossa..... que chocante. Pena que não é assim o pensamento de muitos que matam né? Mas creio que é mais uma questão de sociedade mesmo então é meio complicado falar, mas espero que todos tenham este mesmo sentimento.
ResponderExcluirVerdade, infelizmente, muitos criminosos sentem prazer em matar! Obrigada pelo comentário e opinião, Greice!!
ExcluirBeijos
Eu adoro aparecer por aqui Cidália, sempre pego a história seguindo uma linha e começo a imaginar o que aconteceu pra chegar até ali e o final dá mais pano ainda pra imaginação, adoro a sua escrita.
ResponderExcluirOba, que bom saber que você gosta da minha escrita, Dayhara!! Obrigada pelo comentário motivador!
ExcluirBeijos.
Oi...
ResponderExcluirQue história profunda e forte, infelizmente é o retrato de muitas famílias da nossa sociedade,né?
Sim, infelizmnte, Joana!! Obrigada pelo comentário!
ExcluirBeijos
Oie!
ResponderExcluirNão sei como é a história antes desse post, mas nota-se que é um retrato do nosso dia a dia, infelizmente as pessoas estão se matando por pouco, e no caso do personagem quando ele perdeu tudo é que vi o que tinha na frente!
Oie Nay!
ExcluirPois é, infelizmente é isso que está acontecendo!
Obrigada, beijos!
Acredito no arrependimento, mas ele não vale nada se não houver uma punição para os delitos e acho que o texto trouxe bem isso nos personagens.
ResponderExcluirVocê escreve muito bem.
Beijos
Muito obrigada pelo comentário motivador!!
ExcluirBeijos!
Oi Cidália!
ResponderExcluirEstou impactada com o seu texto, me revoltei e até chorei. Suas palavras foram incríveis, trazendo personagens reais, não justificando nada, mas mostrando um lado que muitos não veem. Você mostrou humanidade! Parabéns pelo texto incrível!
Beijos
Oi Kamilla!!
ExcluirVocê não imagina como seu comentário me deixou feliz! Muito obrigada pelas palavras motivadoras!!
Beijos!
O arrependimento e o remorso são dois sentimentos extremamente fortes e negativos que comem a alma de uma pessoa em vida. A história desse jovem Diogo é a história de milhares, talvez até milhões, de adolescentes pobres que veem a própria vida desviada pelo crime. História muito triste e, mesmo ficcional, muito real.
ResponderExcluirMuito obrigada, Rob, pelo comentário! Gostei bastante da sua opinião!! Infelizmente o texto retrata a realidade de muitas famílias.
ExcluirAbraço.
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirConfesso que no começo do texto, me senti um pouco perdida por não me lembrar da parte anterior. Porém, ainda assim fui arrebatada pela leitura. É um tema sério e muito importante. Para todas as escolhas e ações, sempre há consequências. E, mesmo quando a pessoa se arrepende, precisa lidar com as consequências de suas atitudes.
Adorei o texto! É impactante e traz um tema que, infelizmente, é muito presente na vida real.
Beijos!
Olá, Maria Luíza, tudo bem!!
ExcluirSeu comentário me deixou muito contente, amei a sua opinião!
Obrigada, beijos!
Reflexivo, complexo e deixa o leitor curioso por mais. Adorei, como todos nos sabemos, consequências sempre veem, e muitas vezes acompanhadas de arrependimento.
ResponderExcluirMuito obrigada pelo comentário!! Fico feliz sabendo que você gostou do que leu!
ExcluirBeijos.
Oi, Cidália
ResponderExcluirFiquei aqui me colocando no lugar da Isabel. Não sei se eu seria tão condescendente por mais que fosse meu irmão, sabe? Afinal, foi um assassinato. Mas aí vem a questão das drogas, até que ponto ele é responsável pelos atos dele, né? Acho o arrependimento um sentimento muito válido, mas não acho que é em todo caso que se merece perdão.
Beijos
- Tami
http://www.meuepilogo.com
Olá, Tamires!
ExcluirMuito obrigada pelo comentário, amei a sua opinião!! (Acho o arrependimento um sentimento muito válido, mas não acho que é em todo caso que se merece perdão.) Concordo com você, mas há casos e casos!
Beijos!
Olá!
ResponderExcluirVocê estava inspirada com essa história hein. Achei o texto bem impactante e apesar de não concordar com as atitudes do personagem, também me leva a reflexão de vários questionamentos como perdão e redenção e até que ponto o ser humano é capaz realmente de esquecer e passar por cima de um erro tão gravemente cometido.
Com certeza leria mais algumas linhas desse texto incrível.
Beijos!
Camila de Moraes
Olá Camila!!
ExcluirPois é, às vezes me sinto inspirada e gosto de escrever! Fico feliz que tenha gostado da história e que minhas palavras tenham servido como reflexão. Muito obrigada pelo incentivo!!
Beijos!
Realmente, quando alguém faz o mal a alguém, um mal desse tamanho, acaba fazendo mal a si também. A paz de espírito e a liberdade não tem preço.
ResponderExcluir- Bjux,
Diego || Blog Vida & Letras ♥ @vidaeletras
www.vidaeletras.com.br
É a mais pura verdade, Diego, é um mal irreparável, infelizmente!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário!!
Beijo