Continuando com os comentários sobre as leituras realizadas,
no final de maio li A Grande Ilusão (Harlan Coben) que tem um final
surpreendente. A trama faz jus ao título mostrando ao leitor que muitas vezes a
aparência e até mesmo os fatos enganam.

Maya Stern é uma ex-piloto de operações especiais que
voltou recentemente da guerra. Um dia, ela vê uma imagem impensável capturada
pela câmera escondida em sua casa: a filha de 2 anos brincando com Joe, seu
falecido marido, brutalmente assassinado duas semanas antes. Tentando manter a
sanidade, Maya começa a investigar, mas todas as descobertas só levantam mais
dúvidas. Conforme os dias passam, ela percebe que não sabe mais em quem
confiar, até que se vê diante da mais importante pergunta: é possível acreditar
em tudo o que vemos com os próprios olhos, mesmo quando é algo que desejamos
desesperadamente? Para encontrar a resposta, Maya precisará lidar com os
segredos profundos e as mentiras de seu passado antes de encarar a
inacreditável verdade sobre seu marido – e sobre si mesma.
Ainda no mês de maio comecei a ler Passarinha (Kathryn
Erskine), um livro que vi a indicação num determinado blog. Fiquei interessada
pelo tema e quis conhecer a história da personagem.
Caitlin
é uma menina de dez anos de idade, autista, que tenta captar o sentido após o
dia em que a vida desmoronou: a morte de seu irmão mais velho Devon – que
sempre a guiou pelo mundo. ... É incrível como a escritora conseguiu retratar
uma trama pesada (lidar com a morte) sobre a perspectiva de uma criança com
Asperger.
No mês de junho li o romance de Nickolas Sparks, O Retorno.
Para quem já leu seus livros sabe que as histórias dele seguem o mesmo estilo. O
leitor prevê o final da trama desde o início da leitura.
Trevor Benson não estava planejando
voltar para New Bern, uma cidadezinha na Carolina do Norte. Porém, após ouvir
as últimas e enigmáticas palavras do avô no leito de morte, ele decide passar
um tempo na velha casa que herdou. Decidido a cuidar das colmeias da
propriedade, Trevor nem pensa em se apaixonar.
O Sal das lágrimas (Ruta Sepetys) foi lido, também, no mês
de junho. Uma narrativa muito triste e emocionante.
Inverno de 1945, Segunda Guerra Mundial.
Quatro refugiados, quatro histórias.
Joana, Emilia, Florian, Alfred. Cada um de um país diferente. Cada um caçado
e assombrado pela tragédia, pelas mentiras e pela guerra. Enquanto milhares
fogem do avanço do exército soviético na costa da Prússia, os caminhos desses
quatro jovens se cruzam pouco antes de embarcarem em um navio que promete
segurança e liberdade. Mas nem sempre as promessas podem ser cumpridas...
Profundamente comovente, O sal das lágrimas se baseia em um
acontecimento real. O navio alemão Wilhelm Gustloff foi afundado pelos
russos no início de 1945, tirando a vida de mais de 9 mil refugiados civis,
entre eles milhares de crianças. É o pior desastre marítimo da história, com
seis vezes mais mortos que o Titanic.
Em julho foram dois livros
lidos. O Rouxinol (Kristin Hannah), mais uma história falando sobre a segunda
guerra mundial. Uma trama triste e revoltante, porém, surpreendente.
O Rouxinol narra a história de duas irmãs separadas pelos
anos e pela experiência, pelos ideais, pela paixão e pelas circunstâncias, cada
uma seguindo o seu próprio caminho arriscado em busca da sobrevivência, do amor
e da liberdade numa França ocupada pelos alemães e arrasada pela guerra. Um
romance muito belo e comovente que celebra a resistência do espírito humano e
em particular no feminino. Um romance de uma vida, para todos.
Uma mulher na escuridão (Robert Bryndza), um suspense impactante
e cheio de mistério. Uma trama ardilosa que aguça a curiosidade do leitor até o último capítulo.
Uma Mulher na Escuridão narra a
história da investigadora forense Rory que, ao limpar o escritório de seu
falecido pai, encontra documentos ocultados da justiça de um caso ocorrido há
40 anos. ... Sem deixar pistas ou corpos, ele foi responsável pelo sumiço de
cinco mulheres.
Em agosto foram mais dois livros lidos,
Anjo da escuridão (Sidney Sheldon), que na verdade foi uma releitura. Logo nas
primeiras páginas lembrei que já o havia lido, mas como não lembrava do
desfecho, reli cada página como se estivesse lendo pela primeira vez.
Um rico negociador de artes é brutalmente
assassinado em sua mansão: Andrew Jakes está amarrado ao corpo nu de sua jovem
e bela esposa, violentamente espancada e estuprada. O detetive Danny McGuire
empenha-se na busca do culpado, mas Angela Jakes desaparece depois de doar sua
herança.
O livro Depois de Auschwitz (Eva Schloss)
é um relato que traz muitas informações sobre a segunda guerra, que fala sobre
as atrocidades vivenciadas pelos judeus e conta a história de alguns
sobreviventes do holocausto e do campo de concentração de Auschwitz. Quem narra
é Eva Schloss, uma das sobreviventes que após a guerra se tornou enteada do pai
de Anne Frank.
Em seu aniversário de quinze anos, Eva é
enviada para Auschwitz. Sua sobrevivência depende da sorte, da sua
própria determinação e do amor de sua mãe, Fritzi. Quando Auschwitz é
extinto, mãe e filha iniciam a longa jornada de volta para casa. Essa leitura transporta o leitor para uma realidade inimaginável.
Obrigada pela visita,
Cidália,