sexta-feira, 30 de julho de 2021

Avós corujas

 


O segundo encontro depois da pandemia. Seis meses depois do primeiro. Durante os meses anteriores os encontros foram virtuais. A vovó e o vovô estiveram presentes nas horas das refeições e a vovó em vários outros momentos através do face time (lendo histórias, cantando etc.)


 

Cantos adaptados durante a interação por vídeo chamada.

"Loirinha diga onde que tu tava,

Onde tu tava, onde tava tu,

Passei a noite procurando tu,

procurando tu, procurando tu..."

"Se esta rua, se esta rua fosse minha,

eu mandava, eu mandava ladrilhar,

com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante,

Pra Maitê, pra Maitê poder passar..."

O vovô foi encontrá-los na garagem e a vovó foi até a escada onde a neta estava com a mãe.

Um abraço, apertado, com muito carinho e as mãos dadas no percurso até a casa. As mãos não queriam se soltar. Uma volta pela casa. O almoço à espera. O vovô foi cuidar da churrasqueira.

 

Após o almoço elas estavam prontas para brincar.

Mais abraços na rede para matar as saudades.


Brincadeiras na casinha que contou com uma novidade. Um fogãozinho feito pelo avô.


 

No dia seguinte um passeio na rua e na praça central.

Foram poucos dias, mas intensos.


 

A neta dormiu com a vovó.

As brincadeiras começavam logo depois do café da manhã.



 

O vovô participou de algumas brincadeiras.



 

Avós

Isadora Canto

Ah, meu avô, minha avó
Ah, meu avô, minha avó
Vem cá, me abraça apertado
Deixa eu sentar do seu lado
Conta uma história pra mim
Cante uma canção assim

Sabem como é ser feliz
Têm sempre amor no que diz
Aqui eu sou sempre bem-vindo
E o cheiro das flores eu sinto

Tem bolo feito com amor
Das mãos de quem sempre me amou
Me protegem quando eu preciso
Cantam para me ninar

Ah, meu avô, minha avó
Ah, meu avô, minha avó
Vem cá, me abraça apertado
Deixa eu sentar do seu lado
Conta uma história pra mim
Cante uma canção assim

Sabem como é ser feliz
Têm sempre amor no que diz
Aqui eu sou sempre bem-vindo
E o cheiro das flores eu sinto

Me afago no colo querido
Me acalmo com o seu sorriso
Sou cria da sua cria
Tão cria quanto a sua cria

Cria, cria, cria
Cria da sua cria

Cria, cria, cria, cria, cria

Fonte: Musixmatch

Compositores: Marcio Magalhaes Arantes / Isadora Raposeira Canto

 

 

Os Avós

Xuxa

 

Ya, ya, ya, ô!
Quem é que deixa fazer tudo
Que a mamãe nunca deixou

Ya, ya, ya, ô!
É a vovó e o vovô!

Ya, ya, ya, ô!
Quem é que deixa fazer tudo
Que a mamãe nunca deixou

Ya, ya, ya, ô!
É a vovó e o vovô!

O vovô não fica sério
Faz o tipo brincalhão
É a vovó quem manda o tédio
Passear, lamber sabão

Ya, ya, ya, ô!
Quem é que deixa fazer tudo
Que a mamãe nunca deixou

Ya, ya, ya, ô!
É a vovó e o vovô!

A criançada pinta o sete
Faz o avô de cavalinho
A vovó brinca de pique
De boneca e de carrinho

Ya, ya, ya, ô!
Quem é que deixa fazer tudo
Que a mamãe nunca deixou

Ya, ya, ya, ô!
É a vovó e o vovô!

Hambúrguer no almoço
E sorvete no jantar
Dormir sem tomar banho
Só os avós que vão deixar

Ya, ya, ya, ô!
Quem é que deixa fazer tudo
Que a mamãe nunca deixou

Ya, ya, ya, ô!
É a vovó e o vovô!

Quem te livra do castigo
E deixa ver televisão
E não briga com a roupa
Espelhada pelo chão

A mamãe fica zangada
Com tamanha confusão
Se os avós liberam tudo
A bomba estoura em sua mão

Mas no fundo ela entende
Que é uma prova de amor
Pois eles sabem tudo
A vida já lhes ensinou

Ya, ya, ya, ô!
Quem é que deixa fazer tudo
Que a mamãe nunca deixou

Ya, ya, ya, ô!
É a vovó e o vovô!

Ya, ya, ya, ô!
Quem é que deixa fazer tudo
Que a mamãe nunca deixou

Ya, ya, ya, ô!
É a vovó e o vovô!

Assim na brincadeira
Aprendemos a lição
Que os avós são outros pais
Que a gente tem no coração

Ya, ya, ya, ô!
Quem é que deixa fazer tudo
Que a mamãe nunca deixou

Ya, ya, ya, ô!
É a vovó e o vovô!

[Vovô]
É, mais que beleza!
É assim que eu gosto
Criança brincando, fazendo bagunça
Olhai aí, meu filho
Pode quebrar tudo
Faz mal não!
Pode deixar que depois
Eu mando a conta pro seu pai
Comigo é assim!
Pão, pão e queijo, queijo
Eu sou muito durão!


Grata pela sua visita!

Cidália.




quarta-feira, 7 de julho de 2021

O caderno


                                           (Este caderno foi presente de uma amiga querida)


Ao entrar numa papelaria o olhar vai diretamente para os cadernos. As capas chamam a sua atenção. Um desejo de comprar alguns cadernos lhe consome. Mas, daí ela se pergunta, o que é que vai fazer com tanto caderno?

Ela ainda usa o caderno para anotar o orçamento do mês. Apenas um é suficiente.

Nas suas lembranças ela sempre foi cuidadosa com seus cadernos na época em que estudava. O material escolar era comprado com dificuldades pelo pai. A escola fornecia alguns materiais para os alunos da caixa escolar. Era preciso ter zelo, cuidar do material.

Foram as folhas de um caderno que registraram os primeiros rabiscos quando ela começou a se aventurar no mundo das letras.

O caderno de desenho, o caderno de caligrafia, ...

Mais tarde, o caderno de perguntas que passava de mão em mão entre os adolescentes.

Alguns cadernos foram guardados como lembrança.

Cadernos de receitas que não são mais utilizados. 

Cadernos do ensino básico do filho.

Agora, as receitas são pesquisadas na internet e os cadernos ficaram esquecidos.

Ela já sentiu vontade de trabalhar numa papelaria.

 

O CADERNO

(Chico Buarque)

Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco até o bê-a-bá
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel

Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Sofrer também nas provas bimestrais
Junto a você
Serei sempre seu confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel

Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá num feroz carrossel
E…

O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer?
Só peço a você um favor, se puder
Não me esqueça num canto qualquer

Fonte: LyricFind

 

Obrigada pela visita,

Cidália.