quarta-feira, 30 de junho de 2021

A melhor idade


 

Ouvindo da boca de duas pessoas muito queridas um questionamento sobre a melhor idade.

Como e por que surgiu a classificação de determinada idade como a melhor?

Depois que a pessoa se aposenta, que não tem mais preocupação com os filhos, que não precisa acordar muito cedo para trabalhar, imagina-se que é chegada a hora de aproveitar a vida.

O que se entende por aproveitar a vida?

Acordar a hora que quiser?

Fazer o que quiser na hora que bem entender?

Passar mais tempo com a família?

Viajar muito ou pelo menos uma vez por ano dependendo do lugar?

Passar uma semana de papo pro ar numa praia paradisíaca?

Passar horas agradáveis com as amigas?

Etc... etc... etc... etc... etc... etc... etc.

Mas, aí a pessoa já não pode mais comer o que quiser na hora que quiser.

As comidas gostosas devem ser evitadas ou controladas.

Vai surgindo uma dorzinha aqui e outra ali, no joelho, na coluna. Uma dorzinha que incomoda ainda mais no inverno.

Por falar em inverno, a pessoa que era calorenta vai ficando friorenta com o decorrer dos anos.

Será que os pés aguentam rodopiar num salão de baile?       

Os olhos vão ficando embaçados por causa das cataratas.

Etc... etc... etc... etc... etc... etc... etc.

Os cuidados devem ser redobrados, a prática de atividades físicas é muito importante, a alimentação deve ser saudável, a mente precisa ser exercitada, etc.

Então, por que melhor idade?

A pessoa deve aproveitar cada fase da melhor forma possível enquanto está bem de saúde. 

PS: A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o envelhecimento em quatro estágios: meia-idade: 45 a 59 anos; idoso(a): 60 a 74 anos; ancião: 75 a 90 anos; velhice extrema: 90 anos em diante.

Grata pela visita,

Cidália.

 dália.

segunda-feira, 21 de junho de 2021

O passado

 

                                                            (foto copiada da internet)

Muita gente não gosta de visitar o passado, prefere viver o presente e focar no futuro.

O futuro a Deus pertence.

É no passado que estão as boas lembranças, as más devem ser excluídas da memória.

É lá no passado que está a lembrança da família reunida em volta do fogão à lenha.

A lembrança das brincadeiras de rua, da primeira boneca, das histórias contadas pelo pai, do primeiro dia de aula.

A lembrança do irmão tocando violão e cantando com a irmã mais velha e um amigo.

Da comida da mamãe.

Da alegria quando um circo chegava à cidade.

A lembrança do vendedor de quebra-queixo e do fotógrafo que passava mensalmente.

A lembrança das paqueras, do primeiro beijo.

Dos amigos inseparáveis, da cumplicidade.

É no passado que está a lembrança dos bailinhos na casa de uma conhecida, do parque de diversões, do chapéu mexicano.

Dos professores queridos.

Das tradicionais festas juninas com as barraquinhas.

A lembrança do baile de formatura, a valsa.

Do dia do casamento.

Das guloseimas feitas pela sogra.

A lembrança do primeiro local de trabalho.

Do nascimento do filho. A lembrança do primeiro dia de aula dele.

Dos encontros familiares.

Dos encontros com as amigas, das viagens. 

A lembrança do casamento do filho.

Do nascimento da neta.

Os bons momentos devem ser recordados com carinho.


O Baile da Saudade

Ai que saudade tenho dos bailes de outrora
Das valsas bem rodadas de branca e de aurora
Das rondas de serestas nas noites de Lua
Dos jovens namorados aos pares na rua
Já não se dançam mais essas valsas tão lindas
A falta que nos faz que lembranças infindas
Evocação divina da lira sonora
O baile da saudade dançamos agora
Que saudade, da retreta
Espartilho, bengala e palheta
Do bondinho de 100 réis
Das varandas e dos coronéis
Ai que saudade tenho dos bailes de outrora
Das valsas bem rodadas de branca e de aurora
Das rondas de serestas nas noites de Lua
Dos jovens namorados aos pares na rua
… 
 

 https://www.youtube.com/watch?v=L-a8ffJtQs8
 

 Obrigada pela visita,

Cidália.