sábado, 28 de novembro de 2020

Níver blog

 


O mês de novembro terminando e só agora me dei conta de que o blog Contos da Cabana está completando mais um ano de existência.

Um ano conturbado, diferenciado. Um ano onde a inspiração foi insuficiente.

Muitas vezes sentada em frente a tv para acompanhar longas séries ou filmes me deixei levar pelo ócio.

Os projetos com poucas páginas escritas ficaram salvos numa pasta no computador. São três projetos inacabados.

Vez por outra quando a inspiração aparecia surgiram pequenos textos.

Desde o início da pandemia que saio apenas quando é extremamente necessário.

Antes, quando eu saía, qualquer palavra ou frase que ouvia era uma nova ideia para escrever.

Estou me sentido bitolada.

Sei que relaxei, é mais cômodo ficar assistindo as séries e filmes.

Porém, não quero deixar o blog morrer, afinal são cinco anos. Parece que foi ontem que comecei a colocar as ideias em pequenos textos e pequenas histórias.

Nesse meio tempo interagi com muitos blogueiros. Alguns sumiram, não sei o que aconteceu. Outros continuam firmes com seu propósito.

Alguns ainda vejo de vez em quando no Instagram.

Nesse meio tempo segui muitos blogs e percebi que o número de seguidores do meu blog diminuiu. Talvez muitos tenham desistido.

Durante todo esse tempo conto com o apoio da minha irmã, minha maior incentivadora.

É ela que ajuda a divulgar o blog compartilhando-o nas suas redes sociais.

Mantenho a página Contos da Cabana e um grupo feito pela minha irmã.

O blog continua com o mesmo layout, tem coisa que não sei fazer e não quis incomodar meu filho.

Pretendo continuar com o blog até quando Deus quiser.

Espero que a inspiração volte para eu terminar ao menos um dos projetos.

E vamos que vamos, lendo, escrevendo e assistindo àquilo que nos propicie momentos de distração nesse tempo em que a saudade toma conta da gente.

 

Sou feliz e agradecida pela sua visita e comentário,

Cidália.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Sem compaixão

 

                                                             (foto copiada da internet)


Cada vez mais, Mary pensa na maldade do ser que se diz humano. Um ser sem coração e sem alma que age como se fosse um monstro.

Um ser insensível que mata o próprio filho ou um outro membro da família. Um ser que pega uma criança ou adolescente numa emboscada e a maltrata sem piedade enterrando-a viva. É um ser vazio, perverso, insano, que tira a vida de uma pessoa por pura maldade. 

Entender o que se passa na mente desses psicopatas é o trabalho dos especialistas.

Outra noite, Mary perdeu o sono lembrando das cenas brutais que viu num filme baseado numa história real.

O que aquele monstro fez com duas mocinhas que conheceu através das redes sociais foi uma barbaridade. Ele fez coisas inimagináveis e deixou a câmera com as imagens da tortura que praticou numa lixeira para ser encontrada. 

Mary não se conformou ao ver que aquele caso era somente mais um entre tantos casos sem solução.

Provavelmente o tal psicopata continuou matando suas vítimas com a certeza de que não seria pego.

Quantos casos são arquivados enquanto o autor dos crimes anda por aí à espreita!

Mary pensa nas pessoas indefesas que a qualquer momento podem se tornar vítimas das barbáries desses assassinos desequilibrados.

Como reconhecer o olhar de um criminoso se muitas vezes o (a) tal está dentro da sua casa? Ela viu isso em outro filme baseado em fatos, onde o marido matou a esposa grávida e as duas filhas. O casal se conheceu através do Facebook e durante os sete anos de convivência tiveram duas filhas.

Não são apenas os filmes de histórias reais que a deixam sem sono, pois a tv mostra que o mal está mais perto das pessoas do que se pode imaginar. Basta assistir os programas sensacionalistas. O mal está enraizado em algumas pessoas.

Como se diz, há muito lobo em pele de cordeiro.

Mary quer acreditar nas pessoas, porém, é difícil.

Sua avó contou a ela que não conseguiu terminar de ver um filme de uma história verdadeira onde a própria mãe, desnaturada, maltrata o filho.

Cenas fictícias num filme ou livro de suspense são aterrorizantes, mas são irreais, o pior é quando essas cenas fazem parte da realidade de muita gente.

Para conseguir dormir, Mary tenta pensar em coisas boas para esquecer o filme. Ela precisa parar de pensar naquelas pessoas desajustadas, sombrias, malvadas.

Mary espera que esses filmes sirvam de alerta para os pais e os adolescentes.

Afinal, existe muita gente boa por aí.

O amor há de prevalecer.


Obrigada pela visita,

Cidália.