terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Leituras 2023

 



 

Tanto tempo sem ler por causa das séries, mas este ano comecei bem. Foram duas leituras no mês de janeiro. Dois livros emprestados da minha irmã. Um deles ela ganhou de uma neta, “A paciente silenciosa” (Alex Michaelides).

Comecei a ler e no início achei um pouco maçante, porém conforme a leitura foi fluindo, meu interesse foi aumentando. Eu não queria interromper a leitura. Uma trama ardilosa. Uma história surpreendente. Foi o primeiro livro que li do autor e só tenho elogios para ele. Um enredo que prende o leitor, que o faz querer chegar logo ao final.

Após cometer o assassinado de seu marido, uma mulher se recusa a falar qualquer coisa, deixando suspeitas e mistérios não resolvidos sobre o caso. E o terapeuta Theo Faber está obcecado em descobrir o motivo da violência e do silêncio. Só ela sabe o que aconteceu. Só ele pode fazê-la falar. A paciente silenciosa é um daqueles livros que não saem da cabeça do leitor, quer ele queira, quer não.

Alicia Berenson tinha uma vida perfeita. Ela era uma pintora famosa casada com um fotógrafo bem-sucedido e morava numa área nobre de Londres que dá para o parque de Hampstead Heath. Certa noite, Gabriel, seu marido, voltou tarde para casa depois de um ensaio para a Vogue, e de repente a vida de Alicia mudou completamente...

Alicia tinha 33 anos quando deu cinco tiros no rosto do marido, e ela nunca mais disse uma palavra.

A recusa de Alicia a falar ou a dar qualquer explicação transforma essa tragédia doméstica em algo muito maior - um mistério que atrai a atenção do público e aumenta ainda mais a fama da pintora. Entretanto, enquanto seus quadros passam a ser mais valorizados que nunca, ela é levada para o Grove, um hospital psiquiátrico judiciário na zona norte de Londres.

Enquanto isso, Theo Faber é um psicoterapeuta forense que espera há muito tempo por uma oportunidade de trabalhar com Alicia. Ele tem certeza de que é a pessoa certa para lidar com o caso. No entanto, sua determinação para fazê-la falar e desvendar o mistério de por que ela atirou no marido o arrasta para um caminho tortuoso que sugere que as raízes do silêncio de Alicia são muito mais profundas do que ele jamais poderia imaginar.

Porém, se ela falar, ele será capaz de ouvir a verdade?

A paciente silenciosa é thrillers psicológico impactante, com um mistério envolvente com um final eletrizante que faz o leitor questionar tudo que acabou de ler.

Best-seller do The New York Times.

“Uma mistura de suspense hitchcockiano, trama de Agatha Christie e tragédia grega” - Entertainment Weekly

“Um thriller psicológico provocativo e com uma trama intrincada que coloca Alex Michaelides entre os grandes autores do gênero.” - Publishers Weekly

O outro livro, minha irmã comprou. “Noite sem fim” (Ágatha Christie), também traz uma leitura interessante e surpreendente. É uma daquelas histórias que o leitor se pergunta, por quê não pensei nisso?  O que uma pessoa é capaz de fazer sem levantar suspeitas até que quando menos espera descobre que alguém conhecia um dos seus segredos.

“Um thriller extraordinário, engenhoso, surpreendente.” The New York Times Alguns nascem para o doce prazer, sim. Alguns nascem para uma noite sem fim. O destino de Michael Rogers parecia haver mudado ao conhecer Ellie, uma rica herdeira norte-americana. Todos os seus sonhos estavam se tornando realidade de uma só vez, e o Campo do Cigano parecia ser o lugar perfeito para começar uma vida a dois. Mas quando o jovem casal decide ignorar os avisos de uma cigana sobre uma antiga maldição nem imagina que está desafiando a própria sorte. Noite sem fim é um dos livros preferidos de Agatha Christie, e Michael Rogers, um dos seus mais ambíguos – e misteriosos – personagens.

Enfim, foram duas leituras que valeram a pena e que me levaram a indicá-las aos fãs do gênero.

Um grande abraço a todos, obrigada pela visita!

                                                                     Cidália

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

O feirante

Numa conversa com um feirante, numa certa manhã de quarta-feira, o assunto foi a prisão de uma espécie de pássaros.

Ele mencionou que ao ouvir o canto desse pássaro ao pular nos poleiros dentro de uma gaiola o levou a pensar nas pessoas que se entregam à depressão. Não que ele seja um especialista ou que esteja julgando alguém. 

O fato dele ver a pequena ave indefesa, cantando e pulando de um poleiro ao outro o deixou reflexivo. Segundo ele, há pessoas que além da liberdade têm tudo de que precisam para viver uma vida boa, mas estão sempre infelizes.

Pessoas que só sabem reclamar, que  vivem com o semblante fechado, e que passam o tempo somente olhando para dentro de si.

Aquele pássaro, na gaiola do vizinho, para o feirante, é um exemplo de superação. O bichinho poderia viver amuado num canto da gaiola. Poderia se entregar à tristeza e solidão. Poderia deixar de se alimentar até sua vida se esvair. Poderia desaprender o seu canto. Mas, não, aquela gaiola não o detém. Ele pula de um poleiro ao outro para exercitar suas perninhas. Ele canta a sua linda melodia todos os dias no mesmo horário. Ainda que esteja enjaulado nada o impede de alegrar as pessoas com seu canto.

Ao fazer a comparação de algumas pessoas com o pássaro o feirante procura entender a mente humana. Para o leigo é algo complicado. Ele frisa, ao falar, que não está julgando ninguém. Na sua ignorância, foi apenas um pensamento que nem sabe porque surgiu no momento em que viu e ouviu o pequeno pássaro.

O vizinho mantém alguns passarinhos em gaiolas. São espécies variadas. Talvez esses pequeninos seres não consigam sobreviver soltos na natureza. Desde que nasceram foram enjaulados.

Quanto às pessoas tristes e solitárias, só quem passa por alguma dificuldade sabe o grau do seu sofrimento.

                                                              (texto copiado da internet)

                      Grata pela visita,

                          Cidália