(foto copiada da internet)
Assistindo o documentário sobre a mãe que fez o impossível
para colocar na prisão o assassino da sua jovem filha, penso
nos filhos que não ouvem seus pais.
Aquela mãe diz que antes ela tivesse se metido na
decisão da filha, mas sabemos que quando os jovens tomam uma decisão não tem
nada que os façam mudar de ideia. Eles não levaram em consideração que os pais querem somente o bem dos filhos.
A jovem em questão perdeu a vida, causou a morte da sua mãe
e destruiu a vida da família, colocando em risco a vida de um dos irmãos (ele
teve que se mudar de cidade).
Muitos adolescentes pensam que sabem o que é melhor para si
e não imaginam que às vezes suas escolhas têm consequências desastrosas.
Consequências desastrosas não apenas para si, mas para a família.
A menina da documentário tinha 13 anos quando se envolveu
com um rapaz de vinte e poucos anos e jamais ia imaginar que ao escolher ficar
com ele estava assinando a sua sentença de morte. A sua e da sua mãe.
Dizem que as mães têm um sexto sentido e a mãe dessa jovem
desde o início não gostou do rapaz.
Ele não deixou a menina ter contato com a família, principalmente com a mãe.
A menina falava de vez em quando com os irmãos, mas nunca
os visitavam e nem os recebiam em casa.
Quando a mãe soube que o casal e a filhinha estavam
passando necessidade, ela os acolheu.
Porém, um certo dia eles foram embora sem dar satisfação,
sem ao menos dizer adeus.
A mãe foi atrás e encontrou o genro na casa dos pais. Ao
perguntar pela filha, o genro disse que ela havia fugido com outro homem.
- Impossível, disse a mãe, ela não ia abandonar a filhinha.
O genro percebendo que a sogra desconfiava dele foi embora
com a criança para outro lugar.
E aí começa o martírio da sogra para provar que a filha não
tinha fugido. Ela estava morta.
Se alguém se interessar pelo documentário, vale a pena
assistir “As três mortes de Marisela”.