Certa manhã , eu apressado e atrasado como sempre, esbarrei numa mulher que me cumprimentou com um sorriso lindo. Ela estava toda suja e mal vestida. Mesmo assim, com todas as dificuldades que apresentava, parecia feliz. Respondi o cumprimento com um gesto de cabeça.
No nosso dia a dia, esbarramos em muitas pessoas diferentes. Elas chamam atenção pela beleza, simplicidade, simpatia ou até mesmo pelo mal humor e seriedade. Essa mulher conseguiu me cativar apenas com um simples sorriso. Talvez eu já tivesse passado por, ela algumas vezes, sem notá-la.
Saindo do trabalho encontrei novamente essa mulher. Aquilo me intrigou, seria coincidência? Dessa vez ela estava na praça sozinha. As pessoas que passavam por ela não a enxergavam, mesmo assim, ela continuava feliz. Parecia que nada a afetava. A indiferença daquelas pessoas não a incomodava.
Resolvi sentar ao lado dela e puxar assunto. Senti vontade de saber o que se passava no íntimo daquela mulher. Precisava saciar a minha curiosidade.
Ela, no início, ficou surpresa com a minha abordagem, mas em seguida, falou que gostava muito de crianças, de observá-las. Quando notava que os pais não deixavam os filhos se aproximarem, ficava triste. Ela não tinha nenhuma doença contagiosa.
Notou que umas moças se aproximavam e ficou em silêncio. Eram algumas amigas que estavam entusiasmadas, porque participariam de um desfile de modas. Todas elegantes e perfumadas, pareciam modelos profissionais. Logo saíram e como todas as pessoas, não notaram aquela mulher que estava ao meu lado. Até cheguei a pensar que realmente ela não existia, que era uma imagem projetada pela minha imaginação. Olhei para o lado e percebi que ela continuava no mesmo lugar. Ficamos por cinco minutos em silêncio, até que ela começou a falar e contar um pouco da sua vida:
- Meu nome é Patrícia. Já fui como essas moças, tive sonhos, amigos e uma infância ótima. Meu pai, um homem sério e justo, brincava sempre comigo, e adorava contar histórias. Eu era a princesinha dele. Tínhamos um pequeno comércio na cidade, a minha mãe era professora, muito amada pelas crianças. Meu irmão tocava violão nas festas de família e eu era sua parceira nas cantorias.
Sem pausa ela continuou o seu desabafo:
- Morávamos em uma pequena cidade chamada Mirantes e foi no colégio Santo Ângelo que tudo começou. As amizades, as brigas, as decepções e os namoros. Ser popular para nós era importante e eu, nos meus quatorze anos, era a mais bonita e a mais disputada da escola. Entre os meus admiradores estava Antônio. Ele era um rapaz tímido, que por trabalhar até tarde com seu pai, muitas vezes dormia na sala de aula. Era motivo de chacota na sala de aula. Antônio tentava se enturmar, mas para um rapaz pobre e feio era difícil, por isso sempre estava sozinho.
Fiquei surpreso, aquela mulher deslanchou a falar, sem dar tempo para que eu assimilasse aquelas informações.
- As festas nos finais de semana era o assunto que rolava na escola, e o meu pai, um homem rigoroso, não me deixava sair. Eu acabava ficando fora das festas e isso me incomodava; queria sair para me divertir com minhas amigas. Carlos, um jovem rico e bonito, era o cara mais popular do colégio e também o mais disputado. Ele estava em todas as festas, era o sonho de todas as meninas. A festa dos universitários era a mais badalada da cidade. Todos queriam ir, e comigo não era diferente. O único problema era convencer o meu pai e foi nesse dia que, pela primeira vez, o respondi. Não conseguia entender porque tanto cuidado comigo. Eu era jovem e tinha que curtir a vida. Nada me fazia mudar de ideia e bolei um plano. Pulei a janela, enquanto meu pai estava dormindo e me arrumei na casa de uma amiga. Esse plano deu certo e finalmente fui a uma festa. Tudo era mágico, as luzes, as pessoas dançando, os casais. Fiquei deslumbrada com tudo, e só achei estranho ver minhas amigas trocando de namorado.
Pensei que como fui o único que lhe dei atenção, ela estava aproveitando para desabafar.
- A noite ficou ainda melhor, Carlos se aproximou e fez um elogio. Me senti nas nuvens e entre alguns elogios e carícias, rolou um beijo. Foi então que Carlos me ofereceu uma bebida. No começo recusei, mas preocupada com o que minhas amigas, mais velhas, iriam pensar, resolvi aceitar. Era apenas uma bebida e naquela noite perfeita nada iria dar errado. Depois dessa noite passei a ser convidada para todas as festas, e mesmo brigando com meu pai, eu era presença certa. Carlos sempre chegava mais tarde e fazia com que a minha noite fosse especial. Passei a ser sua companheira oficial. As bebidas eram constantes nas festas e eu não respeitava ninguém. Meu pai que eu admirava se tornou um estranho; um careta com quem sempre eu discutia. Eu não parava em casa e sempre tinha alguma coisa importante para fazer com minhas amigas. Elas sim, eram minha família, me entendiam e sempre concordavam comigo. Ao lado de Carlos, todos me respeitavam. Através dele conheci um mundo novo e foi com ele a minha primeira vez. Também foi com Carlos que conheci as drogas. Tudo era maravilhoso, as festas, as curtições e os romances.
Disfarçadamente olhei o relógio e ela continuou falando.
Disfarçadamente olhei o relógio e ela continuou falando.
- Aos poucos fui perdendo quem me amava de verdade e que realmente era importante para mim. Só eu não via isso, estava cega. Acabei perdendo a minha família. É engraçado como o tempo passa rápido. Quando me dei conta já estava com dezoito anos. Enquanto para Antônio, meu amigo do colégio, os dias eram lentos. Mesmo entre o trabalho e os estudos, ele achava um tempinho para bater uma bola e fazer alguns cursos. Ele já não era mais aquele menino solitário. O relacionamento com meu pai se tornou impossível. Minha mãe sempre me defendia e isso acabou causando a separação dos meus pais. Carlos, filho de pais ricos, sempre teve uma vida boa e nunca precisou trabalhar. Usava e abusava de meninas inocentes que se achavam espertas e depois as abandonava como se fossem objetos. Fez isso comigo. Eu estava cada vez mais dependente das drogas e meus amigos foram se afastando. Sem trabalho, sem dinheiro e longe da família tive que me prostituir para manter o vício.
Aquela mulher estava contando toda a sua vida numa avalanche de palavras que saíam da sua boca e se alojavam na minha mente. A noite estava chegando de mansinho, a barriga começou a roncar. Consegui interrompê-la e perguntei se ela estava com fome.
- Não se preocupe, de vez em quando aparece uma criatura abençoada que me dá um prato de comida.
Aquela frase me levou a refletir. Muitas pessoas tem tudo na vida e só sabem reclamar. Aquela mulher já tivera tudo e perdera. Mas, no seu desabafo, em nenhum momento reclamara da sua escolha. Talvez tivesse aceitado aquele tipo de vida que estava levando, como uma punição.
Pedi licença, disse a ela que precisava ir embora. Já era muito tarde e minha família deveria estar preocupada comigo. Prometi que voltaria na tarde seguinte para ouvir o resto da sua história. Ela, então, deu um sorriso e disse:
- Obrigada, até amanhã, se Deus quiser!
Fui embora pensativo. Que vida era aquela? Sem família, sem amigos, sem um teto para morar. Vivendo na rua, dormindo no banco da praça. Aqueles que passam por ela e não a enxergam, vão para suas casas e dormem tranquilos.
Assim como essa mulher, quantos andarilhos carregam dentro de si uma triste história de vida? Qual o motivo que leva-os a viver à margem da sociedade?
Não deixe de acompanhar o desfecho dessa história que será publicado daqui a duas semanas.
No próximo domingo, postarei um novo capítulo da "casa ao lado", que se encontra no wattpad.
Colaboração de P.W.M.
Aquela mulher estava contando toda a sua vida numa avalanche de palavras que saíam da sua boca e se alojavam na minha mente. A noite estava chegando de mansinho, a barriga começou a roncar. Consegui interrompê-la e perguntei se ela estava com fome.
- Não se preocupe, de vez em quando aparece uma criatura abençoada que me dá um prato de comida.
Aquela frase me levou a refletir. Muitas pessoas tem tudo na vida e só sabem reclamar. Aquela mulher já tivera tudo e perdera. Mas, no seu desabafo, em nenhum momento reclamara da sua escolha. Talvez tivesse aceitado aquele tipo de vida que estava levando, como uma punição.
Pedi licença, disse a ela que precisava ir embora. Já era muito tarde e minha família deveria estar preocupada comigo. Prometi que voltaria na tarde seguinte para ouvir o resto da sua história. Ela, então, deu um sorriso e disse:
- Obrigada, até amanhã, se Deus quiser!
Fui embora pensativo. Que vida era aquela? Sem família, sem amigos, sem um teto para morar. Vivendo na rua, dormindo no banco da praça. Aqueles que passam por ela e não a enxergam, vão para suas casas e dormem tranquilos.
Assim como essa mulher, quantos andarilhos carregam dentro de si uma triste história de vida? Qual o motivo que leva-os a viver à margem da sociedade?
Não deixe de acompanhar o desfecho dessa história que será publicado daqui a duas semanas.
No próximo domingo, postarei um novo capítulo da "casa ao lado", que se encontra no wattpad.
Obrigada pela visita e pelos comentários!
Responderei a todos, mesmo que demore um pouquinho.
Beijos,
Cidália.
Lugarcomum esse conto. Infelizmente! Essa juventude que quer ser perdida não tem jeito. Não julgo, ms não tenho pena... Só lamento.
ResponderExcluirÉ mesmo lamentável, Vera!
ExcluirObrigada, beijos.
Essa história parece ser comum, pra nós que já conhecemos, mas infelizmente
ResponderExcluiros jovens ainda Insiste em continuar, parece que eles não acreditam , e querem fazer
de tudo pra ver se é real, quando os aconselhamos, e depois eles se deparam com a realidade.
adorei o conto e quero ver o desenrolar dessa história.
Taynara Mello | Indicar Livros
http://www.indicarlivros.com/2016/10/projeto-escritores-anonimos.html
Sim, Taynara!
ExcluirOs jovens não gostam de conselhos, infelizmente.
Obrigada, beijos!
Essa é uma história comum ,mais é a realidade ,onte mesmo veio ao meu encontro uma bela moça pedindo dinheiro dava pra perceber que estava desesperada pra se drogar ,infelismente os jovens não aceitam conselhos .parabéns , mais uma história bem realista ,estou esperando a continuação
ResponderExcluirOi, Cleuza, pois é, o que será desses jovens que acham que sabem tudo e que os pais estão "por fora", né?
ExcluirObrigada, beijos!
Olá
ResponderExcluirÉ realmente algo comum, no começo tudo é glamuroso, mas depois os 'amigos' se afastam e os mais fracos se veem nesse estado, mas também não sinto pena, conheço muita gente que disse não, e não perdeu os amigos, então acho sim que é uma questão de escolhas e de baixo auto-estima.
Olá Daniele,
ExcluirConcordo com você, tudo é uma questão de escolhas.
Obrigada, beijos!
Infelizmente essa história é comum, pra nós que já conhecemos, mas infelizmente
ResponderExcluiros jovens ainda insistem em continuar, parece que eles não acreditam ,mas logo eles se deparam com a realidade. :(
Como sempre adorei o conto e ansiosa pelos próximos capítulos.
Beijos
Lílian
Oi, Lilian,
ExcluirVerdade, muitos jovens acabam se "perdendo" por não ouvir os conselhos dos pais.
Obrigada, beijos!
Nossa, Cidália, mas uma história incrível, realista e com um lição de vida. É muito triste saber que muitas pessoas estão na mesma situação que a protagonista de sua história. Uma coisa que percebi neste texto e que faz muito sentido é a ilusão que muitas vezes os jovem criam, dando mais valor as amizades do que a própria família. Sempre ouvi dizer que aqueles pessoas que realmente nos amam vão muitas vezes puxar nossas orelhas, mas para o nosso bem. Entretanto, às vezes é difícil para um adolescente perceber isso, o que é uma pena, pois acaba quebrando o cara. O incrível dessas história é a força dessa mulher que mesmo depois de tudo ainda consegue manter um satisfação pessoal. Fiquei encantado com essa nova história e já estou ansioso para ver a continuação, assim como estou morrendo de vontade de ler o próximo capítulo de Casa ao Lado. Não vejo a hora de chegar domingo. Parabéns, Cidália. Continue trazendo histórias encantadores para nós leitores.
ResponderExcluirAbraço!
Olá Leandro, pois é, alguns jovens pensam que os pais são "caretas" e os amigos é que sabem das coisas. Só que na verdade, esses "amigos" só querem ver o outro no fundo do poço. É exatamente assim como você disse, os pais puxam as orelhas, porque amam os filhos e só querem o seu bem.
ExcluirMuito obrigada, Leandro!
Aguarde...
Abraço.
Uma história tão comum, mas que muitos jovens ainda a vivem e insistem nisso! Sinto pena e não julgo, logo eles se deparam com a realidade e vão lamentar por não ouvir conselhos! Ansiosa para o desfecho, bjos
ResponderExcluirOlá Renally, verdade!
ExcluirAguarde...
Obrigada, beijos.
Tudo o que tem ai é o que nos acontece hoje, infelizmente as pessoas hoje em dia são assim...
ResponderExcluirOlá Nathy,
ExcluirPois é, infelizmente!!
Obrigada, beijos.
Esse conto mexeu muito comigo. Como pode uma pessoa ter tudo e perder assim? Infelizmente, é uma realidade dos jovens e agradeço à Deus por eu não fazer parte dessa maioria que estraga a vida, pois quer fazer o que agradará a todos os amigos.
ResponderExcluirQuero ler a continuação logo! Ficarei no aguardo!
Beijos!
Olá Vitória,
ExcluirDifícil de acreditar, né? Minha mãe dizia, "quando a cabeça não pensa, o corpo padece".
Graças a Deus!!
Obrigada, beijos.
Olá,
ResponderExcluirFiquei bastante curiosa para saber o desfecho dessa história, uma pena demorar tanto rsrs
Muitas pessoas como ela existem por aí e sequer ao menos nos damos ao trabalho de pensar o que as leva a essa vida.
Quantos carregam consigo o peso de um grande sofrimento, uma grande escolha e não reclamam enquanto uns com situação melhor simplesmente não dão valor.
http://leitoradescontrolada.blogspot.com.br/
Olá Michele,
ExcluirSim, existem muitas pessoas na mesma situação.
Pura verdade!!
Obrigada, beijos.
Belo conto, infelizmente essa é uma história bem comum.
ResponderExcluirRaíssa Nantes
Olá Raissa, infelizmente!!
ExcluirObrigada, beijos.
Adorei o conto! Aqui vc relata a realidade!!
ResponderExcluirOlá Tânia, sim!!
ExcluirObrigada, beijos.
Oie
ResponderExcluiruau que linda a história, muito emocionante e tocante e principalmente bem escrita, não vejo a hora de ter um talento assim haha
Beijos
http://realityofbooks.blogspot.com.br/
Oie, Catharina,
ExcluirMuito obrigada, beijos!
Olá,
ResponderExcluirGostei da história, bem diferente e reflexiva, a sua escrita também está ótima.
Abraços,
Cá Entre Nós
Olá Vivianne,
ExcluirQue bom que você gostou, obrigada.
Beijos!
Gostei muito do conto cidália, é uma realidade constante que vemos em nosso dia a dia e até conheço pessoas que passam pela mesma coisa, muitas vezes não damos atenção a nossa familia que algumas das vezes estão querendo apenas nosso bem.
ResponderExcluirOlá Gabriela,
ExcluirPois é, infelizmente, né?
Os jovens devem ouvir os pais, eles sempre têm razão!
Obrigada, beijos.
Fiquei curiosa pelo desfecho da história. Realmente a rua está cheia de "pessoas invisíveis", que muitas vezes foram parar lá por conta de escolhas erradas ou até pelo abandono ou por sofrer maus tratos na própria casa, então achei seu texto bem real e pertinente.
ResponderExcluirOlá Ju,
ExcluirSim, é verdade.
Obrigada, beijos!
Olá!
ResponderExcluirEstou passando pelo seu blog para te convidar a participar GRATUITAMENTE do Concurso Literário Contos de São João Marcos - Volume 2. É grátis mesmo, sem pegadinha. ;)
Que tal ter um conto seu publicado em nossa coletânea? (não precisa pagar nem para a publicação)
Acesse o link e inspire-se:
http://www.saojoaomarcos.com.br/NEWS-ConcursoLiterarioContosSJMvol2.asp
Olá,
ExcluirObrigada pelo convite!
Adorei o conto Ci, uma história super comum né? Quero mais uma vez parabenizar pelas ilustrações. São um arraso. Beijos
ResponderExcluirOlá, Dani, sim, muito comum, infelizmente!
ExcluirObrigada, beijos.
Oi,
ResponderExcluirCurti bastante o texto e fiquei curiosa para saber mais da história. Infelizmente história assim fazem parte da nossa realidade.
Fadas Literárias
Olá, Iris,
ExcluirQue bom que você gostou, obrigada.
Beijos!
Adoro contos.
ResponderExcluirAinda mais quando ele chega assim tão próximo da realidade.
Nos faz refletir...
#Ana
https://literakaos.wordpress.com/
Olá, Ana,
ExcluirOba, que bom!
Obrigada, beijos.
Oi Cidália, sua linda, tudo bem?
ResponderExcluirÉ verdade, todos nós temos histórias. No ônibus, no metrô, no trem, na rua, quantas pessoas passam por nós? O que elas estão sentindo? Vivendo? Em nossa correria, se tornam apenas pessoas que passam nada além. Gostei muito da mensagem.
beijinhos.
cila.
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/
Olá Cila, tudo bem!
ExcluirSim, verdade, concordo plenamente.
Que bom, obrigada, beijinhos.
Se todos parassem para ouvir essa pessoas, teriamos grandes histórias de superação e de força de viver. Algo que poderia ser usado a favor dessas pessoas tão subjulgadas pela sociedade.
ResponderExcluirPura verdade, Mairton!
ExcluirGostei muito da sua opinião, obrigada.
Abraço.
Gostei muito, esta história mostra bem a realidade de nosso povo.Não vejo a hora de ler o próximo capitulo.Parabéns linda história. Beijos
ResponderExcluirOlá Laurici,
ExcluirSim, verdade. Que bom que você gostou!
Oba, obrigada, beijos.
Olá,
ResponderExcluirAchei bem interessante a reflexão que esse conto quer passar. Realmente, temos muito ainda que mudar. Sabemos o que está errado, mas por n motivos persistirmos no erro. Adorei a história, espero ler os próximos capítulos.
Beijos,
entreoculoselivros.blogspot.com
Olá, Thayenne,
ExcluirQue bom que você gostou! É verdade.
Aguarde!
Obrigada, beijos.
Olá, Cidália... Com certeza muitos invisíveis, como a moça da história, estão por aí...Pelas praças, esquinas, pelas ruas movimentadas, debaixo dos nossos narizes, que a gente teima em apontar para o lado oposto.
ResponderExcluirCuriosa para saber o desfecho, espero que tenha um final feliz.
Beijo
www.leitorasinquietas.com.br
Olá, Krisna,
ExcluirSem dúvida, é a mais pura verdade.
Aguarde...
Obrigada, beijos!
Olá! Caramba, adorei seu texto! Você escreve muito!!! Mas confesso que fiquei curioso para saber todo o desfecho, agora é esperar e ficar roendo as unhas rs. Você deixa uma reflexão bem profunda em seu conto. Que venha mais!
ResponderExcluirOlá, Rafael,
ExcluirFico feliz que tenha gostado, obrigada.
Aguarde, abraço.
Oi, Cidália!
ResponderExcluirUma história comum porém bem comovente, infelizmente isso ainda acontece nos dias de hoje...
Sucesso com o blog sempre!
Beijos, Belle.
floraliteraria.blogspot.com
Oi, Belle,
ExcluirPois é, infelizmente!!
Muito obrigada, beijos.
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirCara... interessante a forma como narrou algo que vemos sempre acontecer e que mesmo assim, em muitos casos ficamos apenas como platéia.
Parabéns pela intensidade reflexiva e espero poder acompanhar o desfecho em breve.
Abraço
http://www.viciadosemleitura.blog.br/
Olá, Graziela, tudo bem!
ExcluirFico feliz que tenha gostado, muito obrigada!
Segue o link do desfecho da história:
http://contosdacabana.blogspot.com.br/2016/10/revelacoes-ll.html
Abraço.
Oie!!
ResponderExcluirMinha nossa!!!
Amei o seu conto e fiquei curiosa pelo final...
Parabéns pelo texto, pela intensidade e veracidade de tudo o que foi vivenciado... incrível.
beijos
Mayara
Livros & Tal
Oie,
ExcluirIsso me deixa muito feliz.
Obrigada, beijos!