Antes de iniciar a leitura do capítulo final, se você quiser acompanhar a história desde o princípio, seguem os links:
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Fui
transferido para uma prisão bem longe da minha cidade. Uns 450 km de distância, segundo o advogado.
O guarda que
me acompanhava não era de muita conversa. Era um homem de cara marrenta. Me lembrou o personagem de um filme de terror.
Não senti a
viagem, porque ao entrar no veículo que me transportaria, apaguei. Pelo menos
dormindo, eu não pensava.
Quando
cheguei ao meu novo "lar", fui levado a uma cela onde estavam outros caras. O mais jovem era eu. Entrei de cabeça
erguida e os cumprimentei.
Numa breve
apresentação fiquei sabendo que ali, naquela cela, todos eram assassinos. Eu era apenas mais um número. No olhar frio de cada um, senti que para eles matar era normal. Três deles haviam matado mais de uma pessoa.
Para viver
num lugar como aquele eu não podia me fazer de santo. Já tinha aprendido
algumas “tretas” na outra penitenciária. Se eu não fosse esperto corria riscos
ali. Eu não pretendia ser a “mulherzinha” de ninguém. Vi coisas horríveis na
outra prisão. Alguns presos se metiam em confusões e se davam mal. Passei por maus momentos. Momentos que quero apagar da minha memória.
Guardei meus
pertences, as fotos da família e uma bíblia, que minha mãe mandara, debaixo do
meu colchão. O dinheiro que a Isabel me dera estava escondido dentro da meia.
Precisava arrumar um esconderijo. Dinheiro chamava atenção.
Quanto à
bíblia eu tinha pouco contato. Conhecia algumas passagens da época em que fiz
catecismo. Deixei de frequentar a igreja logo que me envolvi com os “amigos” na
escola.
Não sei o
que minha mãe pensou ao me enviar uma bíblia. Eu teria muito tempo para
descobrir qual era a intenção dela. Sequer a abri. Guardei-a junto com as
fotos. A única coisa que gostei de ler na infância foi gibi.
Aos poucos
fui me habituando naquele ambiente. Como eu não tinha opção, o jeito era me
adaptar. Comecei a fazer artesanato com palitos de sorvete. Aquelas aulas ajudavam a passar o tempo e ocupavam a minha mente.
No começo
foi difícil, mas acabei aprendendo. Ver aqueles palitos se transformando em barcos e aeronaves era gratificante. Acabei me tornando um artista. Eu poderia enviar de
presente para minha mãe. Seria uma fonte de renda, se ela quisesse.
Nunca fui adepto aos exercícios físicos, mas ali, praticar qualquer tipo de atividade era muito útil. Aliviava a tensão em que eu vivia. Tempo eu tinha de sobra. O artesanato e as atividades físicas me ajudavam muito.
A segunda
carta da minha irmã, cinco anos depois daquele abraço, que acarinhou a minha alma, não me trouxe boas
notícias.
“Olá Diogo,
sinto muito ter que lhe dar uma notícia ruim, mas você precisa saber que o
papai teve um derrame. Quase não dá para entender o que ele fala. Você lembra
que após o infarto ele já não era mais o mesmo? Agora ele está
irreconhecível. Ele parece a sombra do homem que foi um dia. A mamãe tem que se fazer de forte para cuidar dele. Não dou conta de cuidar de tudo e de todos. A vida segue seu curso. E você como está de saúde? A mamãe pensa muito na sua alimentação e na maneira como você vive aí. Cada vez que ela vê uma notícia sobre alguma penitenciária, passa mal. Me liga para saber se a tal rebelião não é no presídio que você está. Mande notícias, assim ela ficará mais tranquila. Beijos da sua mana,
Isabel.
Aquela notícia me deixou arrasado. Pobre papai. Como alguém como ele podia ficar doente? Devia ser proibido. Que infortúnio! A má sorte o rondava? Talvez, inconformado com o que aconteceu comigo, ele tenha perdido a vontade de viver.
"Isabel, enfim, depois de inúmeras tentativas, consegui escrever esta carta. As fotos que você deixou comigo são um alento para os momentos de angústia e tormento. Muitas vezes pensei em acabar com a minha vida para me redimir do meu pecado. Como pude tirar a vida de um ser humano, se nunca fui capaz de matar um bichinho qualquer? Só agora posso imaginar o mal que causei a vocês e à família daquele homem. É difícil pensar no papai, um homem trabalhador, hoje um inválido. Espero que um dia vocês possam me perdoar. Sei que a mamãe não acredita na minha culpa, mas o que fiz foi motivado pelas drogas. Ela precisa aceitar que sou tão culpado quanto meus companheiros. No Natal poderei ir para casa. Serão poucos dias que aproveitarei ao máximo com vocês. Obrigada por me manter a par das novidades. Foi bom saber que o papai está reagindo bem ao tratamento. Um grande abraço a todos,
Diogo."
Sei que meu arrependimento chegou tarde. Destruí a minha vida e causei tristeza à minha família.
Aqueles “amigos” que foram companheiros nas burradas não sei onde foram parar, sei apenas que fomos separados para cumprir a nossa pena.
Muitas vezes sei que sou repetitivo. Neste lugar temos poucas novidades. Os assuntos são sempre os mesmos. Como quero sair logo deste lugar por bom comportamento, evito confusão. Me afasto dos elementos maus encarados. Não ligo que caçoem de mim. Bem, como faço muitas atividades físicas, estou com o corpo definido e minha aparência impõe um certo respeito.
Chegou o Natal e eu pude sair em salvo conduto para visitar a minha família. Eu estava retornando para casa depois de longos anos sem ver meus pais e irmãos. Qual seria a reação deles ao me ver? Qual seria a reação dos vizinhos? Qual seria a minha reação?
Ao descer na rodoviária, fui discreto. Não encontrei nenhum conhecido. Se alguém me reconheceu não parou para falar comigo. Passei entre as pessoas que transitavam por ali como se fosse um ser invisível.
Em casa, a família me aguardava com alegria. Meu irmão e a esposa foram me encontrar no portão. Quase não reconheci meus sobrinhos. Meu pai veio ao meu encontro com os braços abertos.
- O filho pródigo está de volta - Sua voz ainda estava enrolada devido ao derrame, mas consegui entender bem suas palavras.
Minha mãe não parava de chorar e seu abraço foi tão forte que pensei que ela não me soltaria mais. Minha irmã e meu cunhado tiveram que esperar um bom tempo para chegarem perto de mim. Minhas lágrimas não paravam de cair.
A única palavra que consegui pronunciar foi "perdão". Nem sei se alguém me ouviu, pois nem eu mesmo ouvi a minha voz. Percebi naquele momento a falta que fiz para minha família. Eu havia me tornado um ladrão e um assassino, mas para minha família eu continuava sendo o filho caçula. O filho que estava longe e estava retornando para casa, mesmo que fosse apenas para passar um feriado. Era como se eu morasse em outra cidade como o Zequinha e não estivesse vindo de uma prisão.
Na sala, os objetos feitos por mim, enfeitavam a estante. Percebi, que apesar de tudo, minha mãe sentia orgulho de deixar à vista aquelas peças de artesanato. Ela não sentia vergonha de mostrar para as visitas o meu trabalho. Para ela eram obras valiosas.
Meu quarto continuava do jeito que eu lembrava. Sobre a cama alguns presentes esperavam por mim. Presentes que eu deixaria ali a minha espera. Algumas roupas novas e perfumes. Para o lugar que eu retornaria àquelas coisas não seriam necessárias.
No final da tarde saí no quintal de casa e cumprimentei alguns vizinhos que me viram por ali. Minha mão estava trêmula. Mesmo assim cumprimentei-os de mão pegada e de cabeça erguida. Nenhum dos vizinhos se atreveu a fazer qualquer tipo de pergunta. Se tiveram vontade, faltou coragem.
- Oi, boa tarde, tudo bem?
- Boa tarde, Diogo, tudo bem?
Depois de tanto tempo, ver aquelas pessoas foi muito bom. Para uma das vizinhas fui eu quem fez algumas perguntas.
- O Fábio vem passar o Natal aqui?
- Sim, ele vem com a família.
- Ele casou?
- Casou e tem um filho.
O Fábio era muito amigo do meu primo Mauricio. Ele era alguns anos mais velho que eu. Apenas nos cumprimentávamos quando nos víamos. O Fábio havia saído de casa bem jovem para estudar fora.
Quanta coisa tinha acontecido por ali enquanto eu vivia trancafiado. A vida seguira seu curso como escrevera minha irmã. Somente a minha vida fora interrompida. Troquei a liberdade pelo cárcere.
Fiquei sabendo que meu primo Mauricio havia ido embora para os Estados Unidos e casado por lá. Nem todas as novidades a Isabel me contava nas cartas. Penso que ela não queria que eu me sentisse chateado. Quem sabe ela achava que eu poderia ficar triste ao saber que meu primo estava bem, enquanto eu estava ali, naquele lugar, junto com os criminosos.
Eu me tornara um criminoso, não podia mais mudar a minha condição. Minha família precisava entender isso. Nenhuma justificativa atenuava meus atos.
O Natal daquele ano foi maravilhoso. Aquela última semana foi mágica. Passei muitas horas com meus pais. Ouvi com atenção algumas leituras da Bíblia feitas pela minha mãe. Sua voz acalentava minha alma. Eu voltava a ser um bebê ouvindo uma cantiga de ninar.
Na virada do ano saí para ver o movimento na praça. Não fui sozinho. Minha irmã e a família me acompanharam. Encontrei alguns colegas da época da escola. Trocamos algumas ideias. Nada sobre a cadeia. Conversamos sobre futebol e música.
Por uma semana pude sentir o gosto da liberdade novamente. Tive que voltar para a minha cela e esperar pelo próximo salvo conduto. Os momentos que passei com a família me deram ânimo para suportar a minha rotina atrás das grades.
Aqui estou eu sentado num canto da cela, sozinho e cada vez, mais reflexivo. Não me resta outra coisa para fazer a não ser pensar e pensar. Hoje, doze anos após eu e meus “amigos” cometermos o maior erro da nossa vida, não me canso de pedir perdão a Deus.
Acredito que sairei em breve por bom comportamento. Meu novo advogado me deu esperança. Já faz um tempo que trabalho na cozinha do presidio. Aprendi a cozinhar. Quando voltar definitivamente para casa dos meus pais terei uma profissão. Poderei devolver a eles o dinheiro que gastaram comigo. Afinal eles merecem uma velhice confortável.
Continuo sem notícias dos "amigos", mas espero que eles tenham aprendido alguma coisa com o erro. Eu aprendi. Só penso em aproveitar cada momento livre como na música que aquece o meu coração nas noites frias desta cela. Canto-a baixinho para que meus companheiros não se incomodem.
https://www.youtube.com/watch?v=xHfjEkZp5xc (Ouça a música enquanto faz a leitura)
Assim vou vivendo, um dia após o outro, com a fé de sair dali, em breve, para poder aproveitar o máximo o tempo com meus pais. Os anos perdidos não serão recuperados. Porém, os anos vindouros, me trarão uma nova chance.
FIM
Voar voar
Subir subir
Ir por onde for
Descer até o céu cair
Ou mudar de cor
Anjos de gás
Asas de ilusão
E um sonho audaz feito um balão
https://www.youtube.com/watch?v=xHfjEkZp5xc (Ouça a música enquanto faz a leitura)
Assim vou vivendo, um dia após o outro, com a fé de sair dali, em breve, para poder aproveitar o máximo o tempo com meus pais. Os anos perdidos não serão recuperados. Porém, os anos vindouros, me trarão uma nova chance.
FIM
Voar voar
Subir subir
Ir por onde for
Descer até o céu cair
Ou mudar de cor
Anjos de gás
Asas de ilusão
E um sonho audaz feito um balão
No ar no ar eu sou assim
Brilho do farol
Além do mais amargo fim
Simplesmente sol
Rock do bom
Ou quem sabe jazz
Som sobre som
Bem mais, bem mais
Brilho do farol
Além do mais amargo fim
Simplesmente sol
Rock do bom
Ou quem sabe jazz
Som sobre som
Bem mais, bem mais
O que sai de mim vem do prazer
De querer sentir o que eu não posso ter
O que faz de mim ser o que sou
É gostar de ir por onde, ninguém for
De querer sentir o que eu não posso ter
O que faz de mim ser o que sou
É gostar de ir por onde, ninguém for
Do alto coração
Mais alto coração
Mais alto coração
Viver, viver
E não fingir
Esconder no olhar pedir não mais
Que permitir
Jogos de azar
Fauno lunar
Sombras no porão
E um show vulgar
Todo verão
E não fingir
Esconder no olhar pedir não mais
Que permitir
Jogos de azar
Fauno lunar
Sombras no porão
E um show vulgar
Todo verão
Fugir meu bem
Pra ser feliz
Só no pólo sul
Não vou mudar
Do meu país
Nem vestir azul
Pra ser feliz
Só no pólo sul
Não vou mudar
Do meu país
Nem vestir azul
Faça o sinal
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom
Repetir o amor já satisfaz
Dentro do…
Dentro do…
PS: Ilustrações feitas pelo meu sobrinho Marcos Wagner.
Só tenho a agradecer a visita e o carinho de você que leu um capítulo ou que acompanhou o conto desde o início.
Um abraço,
Cidália.
otimo texto, otima poesia. Continue escrevendo assim não desanime.
ResponderExcluirObrigada pelo comentário!!
ExcluirBjs
Essa história me fez chorar em todos os capítulos achei linda me emocionei amei as ilustrações, Parabéns cidalia vc deveria escrever um livro tenho certeza que faria muito sucesso até a música vc escolheu muito bem que Deus te abencoe sempre !!
ResponderExcluirMuito obrigada, Cleuza, pelo carinho e apoio de sempre!!
ExcluirMeu sobrinho também agradece! Amém!!
Cidália, você está de parabéns sua história foi muito bem narrada, você é bem talentosa. Já pensou em escrever um livro? As ilustrações são lindas, parabéns ao seu sobrinho. Abraços
ResponderExcluirOlá Beatriz, seu comentário me deixou lisonjeada, muito obrigada!! Escrever um livro é um sonho que carrego comigo desde sempre. Quem sabe, um dia, o sonho se tornará realidade. Meu sobrinho agradece o elogio!!
ExcluirAbraços.
Parabens pelo post é lindo e nos emociona muito ao ler o que vc escreve .Super parabens e peguei os links pra mim ler depois bjs
ResponderExcluirhttps://mundodaveeh.wordpress.com/2018/04/03/os-beneficios-da-cenoura/
Oba, fico feliz em saber que lerá a história completa, muito obrigada!! Que bom que você gostou do que leu!
ExcluirBeijos.
Eu li os contos anteriores e acho que você mostrou o lado certo sobre a questão de cometer um crime e pagar desta forma. Mas ainda que seu personagem teve a consciência do que teve que pagar porque muitos nem sequer se importam com isto. Muito bom.
ResponderExcluirVerdade, Greice, pelas notícias que vemos todos os dias a maioria das pessoas mata o próximo como se estivesse matando um inseto. Muito obrigada pelo comentário e apoio!!
ExcluirBeijos!
Oi Cidália, acompanhei seu conto desde o início e fiquei muito satisfeita com a forma que foi finalizado. Que bom que o protagonista se arrependeu, terá chance de ter uma vida digna daqui pra frente. Amei as ilustrações, ficaram lindas❤
ResponderExcluirOi Patrícia, muito obrigada pelo comentário e apoio!! Meu sobrinho também agradece pelos elogios!
ExcluirBeijos!
Oi Cidália, tudo bem? Gosto da sua escrita e gostei de ver um pouco da vida do protagonista na prisão e seu arrependimento. Acho que a história é bem diferente e gostei!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi Mi, tudo bem!! Que maravilha!!! Obrigada pelo comentário!
ExcluirBeijos!
Seu conto é lindo. Você escreve muito bem. As ilustrações tbm são maravilhosas. Sucesso!
ResponderExcluirMuito obrigada pelo comentário e elogios, eu e meu sobrinho ficamos muito felizes!!!
ExcluirBeijos!
Olá, Karini, fiquei emocionada ao ler seu comentário, muito obrigada, pelo incentivo!!
ResponderExcluirBeijos.
Oi começei lendo seus contos e fui me apaixonando pela historia, você escreve muito bem e a cada linha vai fazendo com que a historia fique bem interessante. Sucesso, beijos
ResponderExcluirOlá Ade, você me deixou muito feliz com seu comentário, obrigada!!
ExcluirBeijos!
Acho que nesse trecho: "Para viver num lugar como aquele eu não podia me fazer de santo.", pode ser aplicado a várias situações da nossa vida, o termo santo pode ser substituído por algum outro, dependendo do local que estivermos. Muito bom teu conto, parabéns! Beijo
ResponderExcluirQue bom que você gostou, Nati!! Muito obrigada pelo comentário!
ExcluirBeijos!
Acompanhei a história desde o começo torcendo pra que o Diogo tomasse jeito, mas acabou preso. Felizmente o arrependimento serve para que aproveitamos melhor as coisas que estão por vir e lembrarmos bem do que já passou. Vou sentir saudades de ler com gosto esses capítulos
ResponderExcluirFico imensamente feliz com seu apoio, Daiana!! Obrigada pelo carinho!
ExcluirBeijos!
Cidália foram contos incríveis que você trouxe para nós, o arrependimento é uma coisa que acontece com a gente pra nos dizer podemos mudar e não fazer mais, Cidália parabéns pelos contos você nos ensinou muito com eles. Parabéns para as ilustrações do seu sobrinho Marcos Wagner, bjs.
ResponderExcluirSeu apoio e carinho me deixam muito feliz, Lucimar!! Eu e meu sobrinho Marquinho agradecemos os elogios!
ExcluirBeijos!
Coleg, eu acompanhei a história desde o início. Que barra a vida do Diogo, uma escolha errada e a vida vai pro brejo, ainda bem que ele teve a oportunidade do retorno, muitos não a tem. Parabéns pelo conto.
ResponderExcluirOlá, colega, muito obrigada pelo apoio, amei seu comentário!!
ExcluirBeijos!
PS: estou acompanhando a sua história também.
Cidália adorei o fim, apesar de triste.
ResponderExcluirNão tinha como terminar de outra forma ele tinha que responder pelos seus erros, mas ainda bem que amadureceu a tempo de resgatar um pouco de vida.
Parabéns pela historia, está maravilhosa!
Bjinhos,
www.prosaamiga.com.br
Olá Marisa, que bom que você gostou do fim. É verdade, não tinha como ser diferente, infelizmente! Muito obrigada pelo apoio, seu comentário me deixou muito contente!!
ExcluirBeijos!
Oi.
ResponderExcluirNossa a historia é bem forte, me vi chorando em alguns momentos.
Adorei.
Beijos
Oi, Michelle, que bom que você gostou!! Obrigada pelo comentário!
ExcluirBeijos!
Fiquei bem emocionada com a forma como a história se desenvolveu e quase chorei.
ResponderExcluirparabéns.
beijos
Obrigada pelo carinho, Ivi, que bom que você gostou do desfecho!!
ExcluirBeijos!
Muito emocionante Cidália, pude acompanhar toda a história e amei esse final. Uma frase que levo sempre comigo é : Nao importa como vc começa, importa como vc termina.
ResponderExcluirCom certeza Diogo aprendeu a valorizar muita coisa nessa vida e fará tudo diferente daqui por diante!
Muito obrigada, Vany, pelo apoio e carinho! Amei seu comentário!! Sim, sem dúvida!
ExcluirBeijos!
e as ilustrações ficaram maravilhosas!
ResponderExcluirMeu sobrinho agradece!!
ExcluirQue história, Cidália! Volto a dizer que você escreve muitíssimo bem! Me emocionei bastante, em todos os capítulos, mas mais especificamente com esse. Irei esperar por novos contos seus. Parabéns pela escrita e pelas ilustrações de seu sobrinho. Beijos!
ResponderExcluirSó tenho a agradecer pelos elogios, Mariana!! Meu sobrinho também agradece!
ExcluirBeijos!
Parabéns por mais um conto incrível! Uma pena que o protagonista não tenha se arrependido antes de ser preso, mas ele aprendeu bastante coisa na cadeia e acho isso muito válido também.
ResponderExcluirBjs
Muito obrigada, Andrea, pelo carinho!!
ExcluirBeijos!
Oi, Cidália, enfim a redenção e o sempre bem-vindo arrependimento daquele que erra, mas que se reconhece como ser-humano falível. Final carregado de emoção que exemplifica bem o que é o verdadeiro arrependimento, e ainda mais em tempos de tanta intolerância e desvios.
ResponderExcluirMuito bom, parabéns.
Adoro contos, se me passarem lguma mensagem melhor ainda.
Abraço.
Olá, Rob, muito obrigada pelo comentário motivador!!
ExcluirAbraço!
Gostei muito do seu conteudo ainda não conhecia, com certeza vou ver os anteriores pra tudo me fazer sentido rs. :)
ResponderExcluirOk, Leka!! Obrigada pelo comentário!
ExcluirBeijos.
Muito legal seu post, um ótimo texto e vou vim sempre para ler mais.
ResponderExcluirObrigada, Karen, pelo comentário!!
ExcluirBeijos.
Gostei muito da ilustração, a mensagemm que o conto nos passou é formidável.
ResponderExcluirMuito obrigada, Keila, pelo comentário! Meu sobrinho também agradece!!
ExcluirBeijos.
Oii.. vim aqui prestigiar sua narrativa e vou confessar que faz jus a todos os comentarios de elogios que recebeu... Concordo quando dizem que você tem um dom... não desperdice! Parabéns.
ResponderExcluirFico lisonjeada com seu comentário, Adriana!! Muito obrigada!
ExcluirBeijos.
Parabéns! Achei os textos tão lindos e bem escritos! Passam pra gente de verdade os sentimentos. Você tem uma delicadeza para escrever tão bonita. Porque você não faz um livro com estes textos, e as ilustrações também ajudaram muito na ambientação! Parabéns!
ResponderExcluirBjoxx – http://www.stalker-literaria.com/
Obrigada, Aline, pelo incentivo!! É uma ótima ideia, quem sabe dará certo! Eu e meu sobrinho agradecemos o carinho!!
ExcluirBeijos.
Oi, parabéns pela escrita e adorei o poema.
ResponderExcluirBjs,
Tell me a Book
Muito obrigada, Helyssa!!
ExcluirBjs.
Legal, um final com esperança e muito aprendizado
ResponderExcluirGostei, muito legal.
Blog ArroJada Mix
Muito obrigada, Alécia, pelo comentário!!
ExcluirBeijos.
Nossa linda história, esta é uma história sua ou tirada de alguns livros? Também espero que eles tenham aprendido alguma coisa com o erro,nós aprendemos através dos erros.
ResponderExcluirOlá, Leny, é uma história criada por mim, mas busco inspiração em filmes e até mesmo em fatos reais. Obrigada pelo comentário!!
ExcluirBeijos.
Que linda essa história, você sempre se sai muito bem na escrita! Adorei!
ResponderExcluirObrigada, Melissa, pelo carinho!!
ExcluirBeijos!
Seu texto nos traz empatia e uma nova percepção sobre a vida num presídio.Não tinha parado para pensar como seria tão de perto,atordoado,infeliz.Adorei o texto,uma história que nos prende a atenção mas nos deixa divididos entre a cruz e a espada,a pena e o perdão.
ResponderExcluirSeu comentário me deixa muito contente, Renata!! Muito obrigada!
ExcluirBeijos.
Oi Cidália!
ResponderExcluirTudo bem? Sua narrativa é bem fluida, quando dei por mim já estava no fim do texto e nem tinha percebido o quanto li. Falar sobre a vida no presídio é algo bem tenso e é necessário uma alma muito sensível para fazer isso fugindo de esteriótipos e escrever algo realmente tocante que proponha reflexão. Parabéns, seu texto está lindo.
Beijinhos
www.paraisoliterario.com
Oi Jessie, tudo bem!!
ExcluirVocê não imagina a minha felicidade ao ler seu comentário, muito obrigada!! Amei os elogios!
Beijinhos
Olá!
ResponderExcluirNão acompanhei desde o início a história, mas por esse último capítulo fiquei bastante curiosa para conferir. Foi uma leitura muito fluída, e as ilustrações deram algo a mais na trama. Gostei mesmo, você escreve muito bem!
beijos
www.apenasumvicio.com
Olá, Dessa!
ExcluirMuito obrigada pelo comentário motivador, amei suas palavras!!
Beijos
Adorei o desfecho da história, realmente uma lição para todos nós! amei as ilustrações
ResponderExcluirEu e meu sobrinho agradecemos!!
ExcluirBeijos
Eu gostei muito do conteúdo texto e as imagens contidas...Continue escrevendo..
ResponderExcluirwww.robsondemorais.blogspot.com.br
Muito obrigada, Robson, pelo comentário!!
ExcluirAbraço
Adorável ,muito bom tirar um tempinho pra leitura,siga em frente parabens.
ResponderExcluirObrigada pelo comentário!!
ExcluirBjs
Continue sempre seu ótimo trabalho! Arrependimento final foi muito bom. Sua escrita é ótima!
ResponderExcluirMuito sucesso sempre!
Muito obrigada pelo comentário e incentivo!!
ExcluirBeijos
Que texto lindo! Um pouco triste , confesso que fiquei emocionada!
ResponderExcluirVoce escreve muito bem!
Parabéns!
Quando sai um livro fisico?
beijos
www.chuvanojardim.com.br
Muito obrigada pelo carinho!!
ExcluirQuem sabe, um dia!!
Beijos
Oi Cidália!!
ResponderExcluirAiiii que lindas as ilustrações do seu sobrinho. Ele tem muito talento. E parece que talento é o que não falta nessa família né? Que texto maravilhoso!! Meus parabéns!!
Bjs
https://almde50tons.wordpress.com/
Olá Adriana!! Eu e meu sobrinho ficamos felizes com seu comentário e agradecemos os elogios!
ExcluirBeijos
Parabéns pelo texto, você escreve muito bem!
ResponderExcluirE as ilustrações estão lindas, simplesmente de arrasar.
Eu e meu sobrinho somos gratos pelo comentário!!
ExcluirBeijos.
Olá!
ResponderExcluirTinha lido um outro capitulo e gostado muito da história. Com esse desfecho não foi diferente.
Acho que todas as situações que o protagonista passou foi importante para seu aprendizado. Felizmente, ele conseguiu se arrepender e escrever uma nova história para sua vida.
Gostei da sua escrita ;)
Abraço!
Olá!
ExcluirQue alegria saber que você gostou da minha escrita!! Muito obrigada!
Abraço!
Ola!
ResponderExcluirMinha nossa Cidália, você tem o dom menina! Que escrita linda, fluída e intensa! Meus sinceros parabéns!
Adorei a conclusão do seu conto e amei as ilustrações do seu sobrinho!
beijos,
Mayara
Olá Mayara!
ExcluirSeus elogios me deixaram lisonjeada, muito obrigada!! Meu sobrinho também agradece!
Beijos
Oii tudo bem??
ResponderExcluirPretendo ler o conto desde o inicio futuramente, mas o capitulo final ficou bem legal.
Adorei sua escrita e que poema lindo.
Bjus Rafa
Olá, tudo bem!!
ExcluirOba, que boa notícia! Obrigada pelo comentário e elogios!!
Beijos
Olá!
ResponderExcluirVou entrar nos links e ler a história completa, mesmo já sabendo o final rs.... Gostei muito da escrita e da história que parece ter sido bem feita desde o começo, por isso a curiosidade de ler completa. Você está de parabéns pelo trabalho.
Beijos
Olá, Thayza! Seu comentário me deixou muito feliz, muito obrigada!!
ExcluirBeijos!
Olá Cidália,
ResponderExcluirChorei demais com seu post. Acho que todos nós precisamos aprender a viver próximo e demonstrando que amamos nossos pais. Eles são partes fundamentais da nossa vida.
Vou compartilhar com amigos!
Beijos
Olá Bruna!
ExcluirEstou muito feliz sabendo que você se emocionou com a minha história!! Sim, temos que amá-los enquanto eles estão conosco. Eu já não os tenho mais, infelizmente!
Muito obrigada pelo comentário!
Beijos
Uma bela história e sua escrita é ótima, além disso as fotos e o poema complementam a experiência.
ResponderExcluirGostei muito.
Que bom que você gostou desta história, Andy! Muito obrigada pelo comentário!!
ExcluirBeijos
Acompanhei alguns dos contos e todos tiveram seu momento marcante, esse último não ficou para trás. A forma como os personagens foram desenvolvidos deixou tudo melhor de ser acompanhado, que tal você publicar hein?
ResponderExcluirOlá Salvattore, seu comentário me deixou muito feliz! Quem sabe um dia eu realize o sonho de publicar minhas histórias!! Obrigada pelo incentivo!
ExcluirAbraços
Oi, Cidália!
ResponderExcluirEstou aqui escutando sonho de Ícaro.
Parabéns pela história. Arrisco dizer que é uma história romântica, mas cheia de momentos reais, marcantes e comoventes. É bem reflexiva e pertinente também.
E esse aprendizado, esse arrependimento, essa tomada de consciência é tudo o que esperamos que essas pessoas tenham depois de tudo.
- Bjux,
Diego || Blog Vida & Letras ♥ @vidaeletras
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Olá, Diego!
ExcluirMuito obrigada pelo comentário motivador!!
Conheço algumas dessas pessoas que se arrependeram e se tornaram gente do bem.
Beijos