Ao concluir a leitura de um livro (Os Crimes do Monograma, Agatha Christie por Sophie Hannah) e assistir uma série (Le Chalet) no final de semana, me peguei refletindo sobre a mente de uma pessoa. Quantos segredos mirabolantes uma mente é capaz de guardar!! De quanta engenhosidade uma mente é capaz!
Entender o que se passa na mente das pessoas é trabalho para os profissionais da área.
Neste post reuni textos, escritos no blog, reflexivos sobre a mente. Quantos sentimentos bons ou ruins estão lá, em algum canto da mente!
TRAÍDA PELA
MENTE
O tempo passou tão rápido que
quase nem senti! As rugas enfeitam o meu rosto e não dá mais para disfarçar a
idade. O cabelo ainda posso pintar para me iludir. Não sei se adianta, porque,
o rosto e o corpo mostram a realidade. Em momento algum estou me queixando,
aliás, sou agradecida pelos anos vividos.
Anos de dedicação à família e ao trabalho.
Sempre fui muito ativa e consegui dar conta dos filhos pequenos e continuar os
estudos. Me formei, comecei a trabalhar e fiz muitos cursos. Graças ao meu
salário meus filhos puderam se formar. Sou uma mãe orgulhosa!
Conforme a idade foi avançando, a minha
memória começou a falhar. Com isso, perdi o direito de cuidar de mim. Meus
filhos, muito preocupados, pensam que me tornei incapaz e não me deixam mais
sair sozinha.
Perdi a vontade de me arrumar como antes. Eu
era vaidosa, tinha o corte de cabelo da moda, as unhas sempre feitas e gostava
de comprar roupas novas. Agora, vivendo dentro de casa, sem fazer nada, apenas
comendo a comida que me servem, não preciso me preocupar com a aparência.
Não posso fazer um café para as amigas que
raramente me visitam. Entendo que minhas amigas são ocupadas, algumas trabalham
e outras têm algumas atividades. São mulheres donas de si. Mulheres que fazem a
diferença, como já fiz, um dia! Toda a
minha inteligência e altivez simplesmente desapareceram. Tornei-me uma mulher
insignificante, um zero à esquerda, como dizem. Os diplomas e certificados não
servem mais para nada. Os dons que sempre tive estão adormecidos. Fui traída
pela mente!
Meus dias são passados dentro de casa, mas
especificamente, no quarto, assistindo televisão. Durmo, acordo, vejo um pouco
de TV e durmo novamente. Nem preciso tirar o pijama. Faz muitos meses que não
compro nada, não sei mais o preço das coisas. Então, por que me preocupar com a
aparência? Uma das minhas filhas, às
vezes, me leva para passear. Quando isso acontece, meu coração se alegra com a
luz do sol. Nesses dias sinto de novo um vestígio daquela pessoa que fui no
passado.
Sinto saudades da alegria que irradiava a
minha alma, da autonomia que me fazia ser forte, batalhadora e ao mesmo tempo,
frágil e vaidosa.
Perdi o contato com muitas amigas, não uso
mais o celular. Talvez, elas tenham me ligado e como não retornei a ligação,
elas acabaram me esquecendo. Não tenho redes sociais, então, estou
completamente por fora do que acontece por aí. Sei apenas o que vejo na
televisão.
Pouca coisa, porque, como disse durmo muito. Deve ser o efeito dos
medicamentos.
Sei que meus filhos só querem o meu bem, se
preocupam comigo e é por isso que não me deixam cozinhar e nem fazer qualquer
atividade doméstica. E assim como cuidei deles quando eram pequenos e
incapazes de se cuidarem sozinhos, eles cuidam de mim.
Quem sabe se eles perceberem que ainda sou
capaz de responder por mim, me deixem um pouco mais livre. Uma amiga muito
querida (prometi a ela que não ficará esquecida num canto da minha memória), me
disse que fui eu que deixei as coisas chegarem neste ponto. Pode ser que sim,
me acomodei diante da situação e me deixei levar. Entreguei os pontos sem
protestar.
No fundo, sei que tenho muita vida pela frente
e gostaria de ter encontrado alguém que me fizesse feliz. Isso, antes de eu ter
desistido de mim. Desistido de viver!
Quem sabe, só estou precisando de um
incentivo, um estímulo das pessoas que amo? A união da família, o amor que era
o esteio entre nós, a alegria que contagiava as datas importantes do
calendário. Como tudo isso se perdeu? Quando tudo isso deixou de fazer parte
das nossas vidas? Será que foi no dia em que perdi o meu marido?
Antes que a memória se perca completamente,
quero voltar a me sentir confiante, pelo menos por um tempo. Confiante dos meus
atos e desejos. Sem cobranças e pressão. Com amor e alegria. Quero ser eu como
era antes. Dona de mim! Será que conseguirei ou não terei mais tempo? Essas
perguntas assombram meus pensamentos sem que encontre as respostas.
A memória é o nosso bem mais precioso! É nela
que guardamos as boas recordações, não é mesmo?
O
que fazer quando a memória começa a falhar? Tem a ver com a idade? O que você
acha?
TARDE
ENSOLARADA
Sentada
na varanda, num dia lindo, de sol intenso, ela olha o movimento na rua. Espera
que um daqueles transeuntes pare um pouquinho para conversar. São pessoas
conhecidas que caminham em busca de algo. Espera ser notada por alguém, mas ninguém
olha em sua direção.
As
palavras estão presas na sua garganta e esperam ser jorradas, boca a fora, na
primeira oportunidade. Esperar é o verbo mais conjugado naquela fase da sua
vida. Muitas vezes a espera é longa, porém ela não desiste de esperar.
Espera
pelo café todas as manhãs, pelo prato de comida na hora da refeição; espera
pelo medicamento uma vez ao dia; espera por um afago, um sorriso, um estímulo.
Espera pela visita das amigas, por um sorvete para refrescá-la naquele calor.
Enfim,
espera por alguém que se interesse em dividir com ela os anos que lhe
restam. Um companheiro da sua idade. Ainda sonha com passeios na praia,
uma viagem de navio ou quem sabe de avião, e um jantar à luz de velas.
Os
anos foram passando numa rapidez atordoante, que quando se deu conta já era uma
anciã. As rugas não seriam nada se não sentisse sua alma envelhecida. Não
estava caduca, disso tinha certeza. Apenas sentia um grande desânimo.
A
juventude de outrora deixara saudades. Saudades de um grande amor, de momentos
especiais, de uma vida bem vivida. Ela foi uma mulher ativa, decidida,
resolvida que ao longo do tempo foi vencida pelo cansaço.
Cansaço
mental, espiritual; que a deixa à mercê da ociosidade. Nada mais faz, além de
ver o tempo passar sentada no degrau da sua varanda. Às vezes caminha até o
final da rua para exercitar as pernas. Não tem hábitos de leitura, não faz
nenhum artesanato e até a TV perdeu a graça.
De
repente, os olhos brilham, o sorriso se faz presente naquele rosto, que um dia
foi, tão sorridente. As amigas fazem-lhe uma surpresa após os abraços
prolongados. Entregam-lhe um pequeno embrulho de presente.
Um
simples presente, uma foto delas, num encontro festivo. Uma foto num lindo
porta-retratos que a deixa imensamente feliz. Ela se vê tão bonita entre as
amigas, bem arrumada, ereta, posando para a câmera. Foi um momento especial,
que guardará para sempre.
Durante
aquela tarde, as palavras que estavam sufocadas na sua garganta são despejadas
para fora, num ritmo acelerado. Ela precisa aproveitar aquele momento para
extravasar os sentimentos que estão adormecidos dentro de si. O desânimo deu
uma trégua!
Ali
mesmo, sentadas sobre o degrau da varanda, as amigas colocam os assuntos em
dia. Riem muito e aquela, que ansiava por aquele momento, satisfaz seu ego. Ela
coloca para fora as mágoas e rancores que lhe afligem o peito. As amigas ouvem
pacientemente e fazem-na sentir-se viva e disposta para o que der e vier.
Uma
tarde que valerá por um bom tempo até a próxima visita. Agora ela poderá olhar
aquela foto e saberá que as amigas estarão sempre pensando nela. Mesmo que não
a visitem com frequência. Mesmo que os dias demorem para passar até que se
reencontrem novamente.
Muitas
tardes ensolaradas, com as amigas, virão para iluminarem a sua vida. O riso
estampará sua face e seu coração transbordará de alegria, nem que seja apenas
por algumas horas. Então, agradecerá a Deus!
Trecho
da música: Amizade sincera (Fábio Jr.)
Os verdadeiros amigos
Do peito, de fé
Os melhores amigos
Não trazem dentro da boca
Palavras fingidas ou falsas histórias
Sabem entender o silêncio
E manter a presença mesmo quando ausentes
Por isso mesmo apesar de tão raros
Não há nada melhor do que um grande amigo.
Os verdadeiros amigos
Do peito, de fé
Os melhores amigos
Não trazem dentro da boca
Palavras fingidas ou falsas histórias
Sabem entender o silêncio
E manter a presença mesmo quando ausentes
Por isso mesmo apesar de tão raros
Não há nada melhor do que um grande amigo.
FORA DE CENA
Ela se recolheu à sua inércia. Cansou
de lutar pelos seus direitos. Os fios de cabelos brancos agora tomaram conta da
sua cabeleira. Já não sente mais saudades dos cabelos pintados e escovados.
Suas unhas, antes sempre pintadas,
são apenas cortadas quando estão muito compridas. A vaidade se distanciou de
tal maneira que ela não se importa mais.
Ela já foi linda de bonita, como diz
a personagem de uma novela. Hoje é somente uma sombra da mulher que foi um
dia.
Veste a roupa que lhe dão, come a
comida que lhe servem.
O dia passa sem nenhuma novidade. A
rotina é a mesma dos últimos anos. As rugas aumentam a olhos vistos. A pele
flácida não a incomoda mais.
Ela perdeu a vontade de viver. Perdeu
a alegria que a contagiava. Não reclama. Entregou os pontos, como no ditado
popular.
A cortina se fechou. Ela nem lembra
da última cena em que representou uma mulher feliz. Qual foi a última vez em
que teve a família reunida? Foi há muito tempo! A imagem está se apagando da
sua memória.
Seu palco agora é a sala onde passa o dia deitada no sofá vendo TV.
Seu palco agora é a sala onde passa o dia deitada no sofá vendo TV.
Quem se importa com a vida que ela
está levando? Muitos dirão que ela é responsável pela escolha que fez.
Será que se ela quisesse poderia
mudar aquela situação? Se ela decidisse se impor, teria novamente as rédeas em
suas mãos?
Por onde anda aquela mulher decidida,
dona de si, inteligente e batalhadora? Será que ela não gostaria de voltar
àqueles tempos? Por onde andarão os diplomas que conquistou ao longo da vida?
Ah, se ela tivesse disposição para ir
ao salão de beleza e dar uma repaginada na sua vida! Sua autoestima,
certamente, agradeceria!
Ela poderia fazer uma viagem para
conhecer novas pessoas e novos lugares. Talvez conhecesse alguém interessante,
que se preocupasse com ela. Mesmo que isso não acontecesse, só o fato de querer
passear, comprar algo que a agradasse, seria o suficiente para tirá-la daquela
monotonia em que estava confinada.
Aos olhos de muitos ela estava
vivendo em cárcere privado. Na sua opinião, talvez tivesse se acostumado à
comodidade. Do jeito que estava vivendo ela não precisava se preocupar com as
contas, com os assaltos ou com qualquer coisa que fosse.
Nem mesmo a situação do país lhe
interessava mais. Para ela tanto fazia a água correr para cima ou para baixo.
(Mais um ditado popular)
Qual o cardápio do dia? O que fazer
primeiro, lavar a louça ou a roupa? Essas pequenas preocupações do dia a dia já
não faziam parte da sua rotina. Lavar, passar ou cozinhar eram verbos que
deixaram de ser conjugados há muito tempo. Assim como outros verbos, comuns no
cotidiano das mulheres.
Quanto ao espelho que um dia foi um
item que não podia faltar na bolsa ou no banheiro, hoje nem lembra da sua
utilidade.
O que ele vai lhe mostrar? A pessoa
que se tornou, uma flor murcha que perdeu a sua vivacidade e a sua beleza. Um
zero a esquerda que não tem mais voz ativa. Alguém que se deixou dominar, que
perdeu sua autonomia e a vontade de reagir.
O espelho não faz parte desta nova
etapa da sua vida. Assim como o sol ou a alegria. Neste seu novo universo ela
busca refúgio no aconchego do seu quarto ou no sofá da sala.
E assim os dias vão passando numa
lentidão que a assusta. E lá deitada no sofá assistindo os mesmos programas de
sempre, o dia se torna noite.
Ela não se queixa, não reclama. De que adiantaria? Sabe que ninguém a ouve!
Desalento
O que ela fez com a sua vida? Deixou-se
levar pela vontade dos outros e perdeu o ânimo, a coragem. A lembrança da
mulher determinada e vencedora tornou-se remota e em breve desaparecerá
completamente da sua memória.
Presa na sua rotina sem graça ela passa
pelos dias, semanas, meses a fio. Sente-se como um animal enjaulado. As pernas
começam a atrofiar por falta de uma atividade física. Para levantar do sofá ela
encontra dificuldades. Não tem a ver com a sua idade. Muitas mulheres idosas,
colegas de outrora, ainda viajam, dançam, praticam atividades físicas.
Às vezes no meio do dia ela toma um
banho para se refrescar e veste uma blusa de pijama. A vaidade foi embora há
muito tempo. Abandonou-a. Dentro do seu guarda roupas, não tem nenhuma peça que
a agrade. As roupas que estão ali não foram escolhidas por ela. Quando foi a
última vez que comprou algo para si?
O calor é intenso e ela não encontra o
ventilador. Devem ter levado dali. Ela pega uma revista para se abanar. Usa-a
como se fosse um leque. Pelo menos havia uma revista por ali. Alguém a deixou
no sofá. Ela folheou-a procurando uma notícia interessante. De repente se deu
conta, ao olhar a data, que a revista era velha. Volta, então, a usá-la como
leque. A revista é mais útil dessa maneira.
Seus cabelos desalinhados e
embranquecidos rejeitam o pente. Ou será a sua mão que não tem mais firmeza
para segurar o pente e pentear seus cabelos? Os fios estavam embaraçados. Ela
para de tentar ajeitá-los para se abanar.
Batem na porta nessa tarde quente de
verão. Ela ouve seu nome. Não se importa que está vestida com a blusa do
pijama. Vai atender a porta. Coloca a revista debaixo do braço para liberar a
mão. O pente continua na outra mão.
Ela recebe as amigas com um leve e
cansado sorriso. Um misto de alegria e alívio.
- Que bom que vieram me ver, eu estava
pensando em vocês.
Uma das amigas vendo o pente em suas
mãos, pega-o e penteia seus cabelos com facilidade. Enquanto isso conversam
relembrando os bons momentos do passado. Querem alegrá-la, distraí-la um pouco.
Ela fica perdida ouvindo a conversa das
duas, olhando para uma e outra sem entender nada.
- Vou me intrometer no assunto de
vocês, mas sobre o que vocês estão falando mesmo?
As duas amigas tentam fazê-la
participar da conversa. Em determinados momentos ela ri, parece entender sobre
o que estão falando. Ela procura participar comentando sobre alguns fatos.
Em outros momentos ela fala coisas sem
nexo. Parece que fala qualquer coisa apenas para participar da conversa.
Ao lhe perguntarem sobre sua saúde, ela
diz que não tem doença nenhuma. Não toma nenhum medicamento.
- Então, por que você não sai para
passear, para caminhar um pouco, ver gente? - pergunta uma das amigas.
Ela responde que não tem vontade. Desde o dia que
perdeu o direito de cuidar de si, perdeu também o estímulo, o desejo, a
iniciativa.
Talvez ela nem
consiga mais sair sozinha. As pernas estão perdendo as forças. A visão começa a
ficar turva. A catarata está cobrindo seus olhos. Essas coisas são notadas e
não faladas pelas visitantes.
Ela comenta que acredita que ninguém
sente a sua falta. Ninguém a procura exceto as duas que estão sempre ali. Por
onde andam àquelas que se diziam amigas? Provavelmente, entretidas com suas
atividades diárias.
-E seus filhos? - Uma delas quis saber.
-Meus filhos têm seus afazeres, suas
ocupações, não podem ficar o tempo todo comigo. Quando eles têm tempo aparecem
por aqui.
Geralmente, quando ela está enjoada da
televisão, olha pela janela para acompanhar o movimento da rua. Olhar o
trânsito ajuda-a a passar o tempo. É um ótimo entretenimento. Às vezes ela
conta os carros que passam, como se estivesse contando carneirinhos quando
perdia o sono.
Outra coisa que ela faz é conversar com
o cachorro, que sempre esquece o nome, para ouvir a própria voz. Com o cachorro
como ouvinte ela fala coisas do passado. Repete a mesma história. O cachorro
não reclama. É um bom ouvinte.
Quando as amigas chegam ela não tem
assunto para conversar. Suas amigas conhecem de cor e salteado as suas
histórias. Ela prefere ouvir as novidades do mundo lá fora. Novidades que
entrarão por um ouvido e sairão por outro. Sua memória não retém mais como
antigamente.
Não reclama de nada. Foi ela quem se
permitiu àquela vida. Agora não pode mais voltar atrás. Ou talvez, quem sabe,
não tenha força para reagir. O isolamento tornou-se cômodo.
As amigas prometem levá-la para
passear. Ela diz que vai aguardar pelo passeio. Se as pernas permitirem.
Quem sabe sua alma, aparentemente morta
para o mundo, reencontra a vontade de viver?
Suas amigas vão embora muito tristes
por vê-la desanimada. Será que ainda há esperança para aquela pobre mulher? Ela
precisa reagir. Lá fora existe vida. Ela tem que observar o vai e vem de
pessoas que transitam pela cidade nas tardes ensolaradas.
Ela precisa se sentir,
novamente, parte da comunidade onde mora. Ela deve mostrar aos filhos que tem
vontade própria. Que ainda é capaz de escolher o que come e o que veste. Que é
capaz te ter as suas próprias decisões.
Ela
deixará a vida em preto e branco para se aventurar numa nova vida, uma vida
repleta de cores?
Grata pela visita,
Cidália.
Muitas vezes o desânimo vem com força mais precisamos reagir procurar uma leitura ,ter apoio de família é muito importante sem nosso alicerce com certeza vamos desabar , eu adoro ler ouvir música e isso me ajuda muito graças a Deus tenho privilégio de ter minha família sempre ao meu lado . Gostei muito Cidalia parabens !!
ResponderExcluirO carinho da família é essencial, sem dúvida! Você está no caminho certo, ler é muito bom!! Obrigada pelo comentário, Cleuza, beijos!
ExcluirTeus textos e histórias sempre são excelentes e com certeza não é diferente quando fala da mente. É impressionante o que nossa mente, nossos pensamentos podem fazer né? Imaginam, colocam tudo no lugar. Guarda tanta coisa! É até bacana relacionar tudo nesses teus textos. Adorei, ótimo como sempre
ResponderExcluirMuito obrigada, Daiana pelo carinho e apoio!! É verdade, é a mente guarda muita coisa. Que bom que você gostou desta seleção de textos!!
ExcluirBeijos!
Olá, encontrei seu blog e como mevindentifiquei bastante com seus textosce narrativas vim dizer que estou curtindo muito seu blog.sou amante de séries e livros e estou no lugar certo! Aguardando mais postagens bjos
ResponderExcluirOlá, Elisângela, que boa notícia!! Fiquei muito feliz ao ler seu comentário, obrigada!!
ExcluirBeijos!
Oi, Cédalia.
ResponderExcluirPerguntou logo acima, sobre os lances da memória, e não consigo ter uma resposta concreta.
Eu sei que morro de medo de ficar assim um dia, dependente, tão triste e solitária. Você me emocionou muito com esses textos, menina, cê escreve bem.
Espero que esses textos atinjam mais pessoas, e que elas se animem para viver mais.
Beijos.
Olá, Johany!
ExcluirPenso que a velhice só é ruim para quem se entrega. Conheço idosos que participam do grupo da terceira idade, fazem várias atividades e são bem animados. Àqueles que têm o carinho da família são muito felizes.
Muito obrigada pelo elogio, beijos!
Nossa mente tem um valor inestimável a todos nós. Ao mesmo tempo que nos ajuda pode nos deixar com muitos transtornos... A verdade é que nem todos possuem essa consciência, estressam-se em demasia, atraem pensamentos negativos, não percebem o mau que fazem à saúde mental e ao seu futuro... Precisamos cuidar tão bem dela quando cuidamos do corpo.
ResponderExcluirAbraços 😊
É isso mesmo, Amilton! Precisamos cuidar muito bem da mente. Tem várias atividades que o idoso pode fazer para manter a mente ativa. Obrigada pelo comentário!
ExcluirAbraço!
A mente é a chave de tudo,oque voce pensa e deseja sua mente é capaz de te dar,adorei a postagem,isso me fez refletir.
ResponderExcluirPura verdade, Melaine! Fico feliz sabendo que você gostou do post, obrigada!
ExcluirBeijos!
O poder da mente é incrível mesmo!
ResponderExcluirAdorei esse texto!
Bjcas
www.estou-crescendo.com
Oba, que bom, Shairane!!
ExcluirObrigada, beijos!
Nossa mente é incrível. No primeiro texto, eu acredito que a idade pode sim influenciar no desempenho da mente.
ResponderExcluirObrigada pela opinião, Vany!!
ExcluirBeijos!
Quando terminei de ler os textos compreendi perfeitamente o título. Realmente todas as histórias tem a vaidade e a perda dele em comum. Mulheres que por alguma razão se anularam e perderam a voz. Que possamos sempre entender que não há idade para viver emoções, fazer amigos e comemorar com eles. A pele, as rugas existem, mas o tempo não para. E viver até quando for possível é essencial.
ResponderExcluir- Bjux,
Diego || Blog Vida & Letras ♥ @vidaeletras
www.vidaeletras.com.br
Muito bom seu comentário, Diego!! (Que possamos sempre entender que não há idade para viver emoções, fazer amigos e comemorar com eles. A pele, as rugas existem, mas o tempo não para. E viver até quando for possível é essencial). AMEI!! Muito obrigada por manifestar a sua opinião!
ExcluirOi.
ResponderExcluirTudo bom?
Nossa sua postagem esta maravilhosa e tenho que concordar que nossa mente é o nosso bem mais precioso.
Beijo
Olá, Michelle, tudo bem!!
ExcluirQue bom que você gostou, obrigada!
Beijo.
Olá. que post mais gostoso de ler, adorei seus textos, uns me identifiquei outros me fizeram refletir, realmente nossa mente é o bem mais precioso que temos e muitas vezes negligenciada. Parabéns!!!
ResponderExcluirOlá! Fico imensamente feliz sabendo que você gostou dos textos!! Muito obrigada!
ExcluirBeijos.
Olá , tudo bem ? Seus texto me fazem refletir muito e rever meus conceitos , saber que estou indo no caminho certo , trabalho muito minha mente e procuro me preparar para uma velhice cheia de projetos para não cair no desanimo. Bjsss
ResponderExcluirOlá, Márcia, tudo bem!!
ExcluirQue bom que meus textos estão sendo úteis! Você está no caminho certo sem dúvida!
Obrigada, beijos!
Olá, seus textos como sempre são maravilhosos e me fazem sempre refletir sobre a vida e tudo que nos rodeia. Admiro seu talento para as palavras.E concordo com você, nossa mente é o que temos de mais precioso, precisamos cuidar bem dela. Abraços
ResponderExcluirOlá, Beatriz, sou grata ao seu comentário. É bom saber que meus textos a fazem refletir sobre a vida. Amei o elogio, obrigada!
ExcluirAbraços!
Interessantes demais os textos com ótimas reflexões para nossa vida
ResponderExcluirQue bom que você gostou! Obrigada!!
ExcluirSeus textos me fizeram parar pra refletir, como existe mulheres como essas da história por ai. Mas certamente nunca é tarde pra mudar algumas coisas nas nossas vidas.
ResponderExcluirbeijos
maisumbeijo.com
Muito bom saber que meus textos a levaram a refletir!! É verdade, exitem muitas mulheres em situações parecidas. Concordo!!
ExcluirObrigada, beijos!
Gosto da forma como escreve. tem ritmo e poesia nas suas histórias, além de muito de você. Seus textos sempre me fazem refletir.
ResponderExcluirSeu comentário me deixa muito feliz, Meirilene! É bom saber que meus textos são úteis de alguma maneira.
ExcluirObrigada, abraços!
Acho super legais seus textos, estou adorando acompanhar! Parabéns!
ResponderExcluirOba, que boa notícia, Melissa!
ExcluirObrigada, abraço!
Olá
ResponderExcluirAdorei sua reflexão e os textos sobe a mente. Realmente nossa mente é um poço de mistérios. Mas tem uma pergunta em um dos textos que sobre perder a memória, eu acho isso muito triste por causa de minha avó.
Olá Daniele!
ExcluirQue bom que você gostou da reflexão e dos textos!! É muito triste sim quando a memória é perdida!
Obrigada, abraço!
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirComo sempre, seus textos estão maravilhosos, muito bem escritos. A nossa mente é algo que realmente carrega muitos mistérios e questionamentos , e tudo que você trouxe me despertou muitos pensamentos. Adorei!
Beijos!
Olá, Alice, tudo bem!
ExcluirMuito obrigada pelos elogios!! Que bom que você gostou dos textos!
Beijos!
Belos e interessantes textos que nos levam a refletir. Quieta e sozinha em.meu quarto no anoitecer deste sábado.As pessoas devem reagir para terem.uma vida feliz e com amigos. Sozinha na Ilha do Cardoso ouvia à noite em meu radinho a pilha que CADA SEGUNDO QUE PASSA É UM.MILAGRE QUE NAO SE REPETE. Uma época difícil para mim que poderia ter me levado a uma profunda depressão. Busquei dentro de mim o prazer e interesse em estar entre pessoas, ver pessoas e ser útil a quem.pudesse ser. Me dediquei a minha profissão que se tornou então uma missão. A questão é...SE SENTIR UTIL. Esse é o remédio para depressão profunda.bjs Cidália. A gente se encontra em viagens, cafés , na net e em almoços. Sua amiga Sara.
ResponderExcluirSeu comentário (respondido tardiamente, perdão!) acrescentou muito aos meus textos e eu sou grata. Penso que o fato da demora deve ter um propósito. Fico feliz ao saber que os textos a levaram a refletir sobre uma época difícil que você passou durante a sua jornada como professora e mais ainda pelo fato de você ter superado com louvor.
ExcluirUm grande abraço!